Nesta segunda-feira (19), a nação britânica dá seu último adeus à monarca com o reinado mais longevo na história do país. A família real, líderes mundiais e milhares de espectadores acompanham em Londres os últimos momentos da cerimônia de despedida da rainha Elizabeth II.
Poucas pessoas vivas se lembram de um tempo antes da rainha Elizabeth II.
Seu reinado de sete décadas começou após a Segunda Guerra Mundial, perseverou nos últimos espasmos do império britânico, a insegurança da Guerra Fria e o alvorecer de um novo milênio, fornecendo um contrapeso ao ritmo implacável das mudanças.
Para cada um desses 70 anos, a Rainha permaneceu o elemento central na psique coletiva britânica. Sua morte, aos 96 anos, mergulhou o país no luto e em uma nova era desconhecida.
Mas, nesta segunda-feira (19), a nação dirá seu último adeus. O Reino Unido parou para o funeral de Estado de Elizabeth II, que deve ser um dos eventos mais vistos da história recente.
Primeiro funeral de Estado na Grã-Bretanha desde a morte de Winston Churchill, em 1965, esta segunda-feira marca o clímax de um longo período de luto que viu os britânicos comparecerem em massa para se juntar às comemorações de Elizabeth.
Milhares fizeram fila por várias horas para ver seu caixão no Westminster Hall do Parlamento britânico, e eventos memoriais foram realizados em vilas, cidades e vilarejos de todo o país.
O rei Charles III, filho e herdeiro de Elizabeth que assumiu o trono em meio a uma onda de luto nacional, se juntou ao resto da família real na Abadia de Westminster para homenagear sua mãe.
Após o serviço fúnebre, a rainha realizará sua jornada final enquanto seu caixão é levado para Windsor e a falecida monarca é enterrada em cerimônia privada – o fim de um período sombrio de transição e o último ato da longa e importante segunda era elisabetana da Grã-Bretanha.
Cortejo da rainha Elizabeth II chega ao Arco de Wellington
Tiros de canhão foram disparados conforme a longa procissão fúnebre da rainha Elizabeth II contornou o Hyde Park, em Londres, para chegar ao Arco de Wellington.
Uma saudação real foi feita e o hino nacional tocado novamente antes do caixão ser erguido e levado até o carro funerário do Estado.
O Arco de Wellington já foi a entrada original do Palácio de Buckingham, e também ficou marcado posteriormente como o arco de comemoração da vitória contra o exército de Napoleão na batalha de Waterloo.
Assim que o carro funerário partir em direção a Windsor, o rei e a rainha consorte, o príncipe e a princesa de Gales e outros membros da realeza partirão de carro.
Após a saída da procissão, os sinos de Westminster soarão abafados durante a tarde – algo que só acontece após o funeral de um soberano.
O efeito sonoro é produzido envolvendo os sinos com remendos de couro, uma tradição secular.
Fonte: CNN Brasil
Tags: