Segunda-Feira, 23 de dezembro de 2024

Postado às 16h45 | 24 Out 2023 | redação Ministério da Saúde de Gaza aponta dia mais letal contra palestinos

Crédito da foto: Reuters Destruição em Gaza

O Ministério da Saúde palestino, controlado pelo Hamas, disse nesta terça que os ataques aéreos israelenses mataram mais de 700 palestinos na Faixa de Gaza durante a noite, o que configura o maior número de mortos em 24 horas desde o início do conflito.

No total, 5.791 palestinos morreram, enquanto 1.402 morreram em Israel.

Bombardeios de Israel mataram 50 pessoas em uma hora, diz ministério da Saúde de Gaza

Um porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, disse nesta terça-feira que Israel expandiu as áreas que tem como alvo no enclave palestino, "matando cerca de 50" pessoas na última hora.

Questionados sobre a declaração do porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, os militares israelenses disseram: "Não temos informações sobre vítimas na Faixa de Gaza".

A polícia de Israel prendeu a atriz árabe-israelense Maisa Abdel Hadi, sob suspeita de "incitação ao terrorismo" depois que ela fez uma publicação no Facebook relacionada aos ataques do Hamas contra Israel em 7 de outubro.

Ela ficará detida até quinta-feira (26) por ter, segundo as Forças Armadas, publicado a foto de uma escavadeira destruindo a cerca que separa a Faixa de Gaza de Israel, no início do ataque do Hamas, segundo as autoridades.

"Vamos fazer isso ao estilo de Berlim", escreveu na legenda da foto, referindo-se à queda do muro que separava as duas Alemanhas em 1989.

Segundo vários depoimentos e a polícia israelense, membros da minoria árabe de Israel foram demitidos ou detidos por publicarem mensagens nas redes sociais em solidariedade à Gaza.

Quase sem combustível, ONU afirma que vai interromper operações humanitárias em Gaza

Juliette Touma, a diretora de comunicações da Agência da ONU para refugiados palestinos, afirmou que a entidade precisa de combustível para suas operações no território palestino e, se não houver abastecimento até a noite de quarta-feira (25), o atendimento será interrompido.

"Precisamos de combustível para nossa frota de carros, para os nossos caminhões carregarem suprimentos, para as padarias, para a estação de bombeamento de água, para os hospitais e outras instalações médicas. Combustível é essencial para as pessoas na Faixa de Gaza", disse ela.

Touma disse que as próximas 48 horas são importantíssimas para a agência da ONU que atende refugiados palestinos.

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