Postado às 12h30 | 19 Nov 2023 | redação
Seis jornalistas foram mortos em Gaza nas últimas 24 horas
Crédito da foto: Reuters
Soldados israelenses em Gaza
Depois de uma dupla de jornalistas ter morrido no campo de refugiados de Bureij, a madrugada vitimou mais quatro profissionais em Gaza, de acordo com informações da Al Jazeera.
São eles:
- Mustafa al-Sawaf, jornalista
- Musab Ashour, fotojornalista
- Amr Abu Hayya, engenheiro da TV Al-Aqsa
- Abd Alhalim Awad, administrador da Al-Aqsa TV
No campo de refugiados de Bureij, os dois mortos foram:
- Sari Mansour, jornalista do Quds News
- Hassouneh Salim, jornalista do Quds News
BEBÊS
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, fez um balanço da missão ao Hospital Al-Shifa, em Gaza, neste domingo (19).
Adhanom diz que a OMS e ONU trabalham "sob condições de segurança extremamente intensas e de alto risco", e que foram deslocados para o sul junto com os 31 bebês prematuros, seis profissionais de saúde e 10 familiares da equipe.
"Os bebês foram levados para a Maternidade Al-Helal Al-Emairati, onde recebem atendimento de urgência na unidade de terapia intensiva neonatal", disse.
"Estamos profundamente comovidos e impressionados com a extraordinária coragem e serviço dos profissionais de saúde em Gaza, que continuam a servir nas circunstâncias mais terríveis e difíceis".
EUA são a favor de pausa na guerra
Ainda à reportagem do The Washigton Post, autoridades dos EUA disseram acreditar que uma pausa permitiria ao Hamas reunir os reféns e tomar providências para escoltá-los com segurança. A esperança é que, se a libertação de mulheres e crianças for bem-sucedida, outros grupos possam vir a seguir.
Conselho de Segurança Nacional dos EUA diz que ainda não há acordo
A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson, disse neste domingo (19) que ainda não há acordo para uma pausa de cinco dias para liberação de reféns e entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
“Ainda não havia acordo, mas continuamos a trabalhar duro para conseguir”, afirmou no Twitter, depois que o jornal The Washington Post reportou que os EUA, Israel e Hamas trabalhavam no cessar-fogo.
O jornal diz que Israel tem dificuldade de aceitar o acordo. Por um lado, há uma "forte pressão interna" sobre Netanyahu para recuperar os reféns, mas, por outro, há quem não aceite qualquer negociação com o Hamas.
EUA, Israel e o Hamas estão perto de acordo, diz o jornal The Washington Post
O jornal americano The Washington Post afirma que há um acordo costurado pelos EUA para que haja uma pausa de cinco dias nos combates entre Israel e Hamas, que incluiria a libertação de dezenas de mulheres e crianças mantidas reféns em Gaza.
Segundo o jornal, o acordo exigiria que todas as partes no conflito congelassem as operações de combate para que cerca de 50 ou mais reféns sejam libertados em lotes a cada 24 horas.
A contagem de reféns estima que 239 pessoas estejam sequestradas em Gaza, e não está claro se todas seriam libertadas dentro do acordo.
Outro ponto do acordo de cessar-fogo envolve a entrada de assistência humanitária na Faixa de Gaza por meio do Egito, incluindo combustível que tem previsão de esgotar nas próximas horas.