Por g1
Palestinos que haviam deixado suas casas na Faixa de Gaza por conta da guerra entre o Hamas e Israel começaram a voltar para suas cidades nesta sexta-feira (24), após a trégua acordada entre os dois lados começar a valer.
Desde esta madrugada pelo horário de Brasília, entrou em vigor a pausa nos bombardeios prevista no acordo firmado entre o Hamas e Israel na quarta-feira (22). A trégua durará quatro dias e, em troca, o Hamas vai libertar cerca de 50 reféns a partir do fim da manhã desta sexta, também pelo horário de Brasília.
Acordo
Na quarta-feira (22), Israel e Hamas anunciaram um acordo - o primeiro desde o início da guerra - para libertar parte dos reféns. Em troca, Israel se comprometeu a uma trégua nos ataques à Faixa de Gaza e a soltar prisioneiros palestinos.
Pelo acordo, negociado de forma secreta e com a intermediação dos Estados Unidos, o Hamas vai libertar 50 reféns em grupos e a cada 24 horas, a parti de quinta-feira (22). Em troca, Israel se comprometeu a uma pausa de quatro dias e, segundo os Estados Unidos, a soltar 150 palestinos que estão em prisões israelenses.
O que prevê o acordo?
Uma trégua de quatro dias para que 50 mulheres e crianças com menos de 19 anos feitas reféns pelo Hamas sejam libertadas em troca de 150 mulheres e adolescentes palestinos detidos em Israel.
Os 50 reféns serão divididos em grupos e cada grupo será libertado em um dia.
Israel anunciou em comunicado que estenderá em um dia a pausa no conflito para cada grupo adicional de 10 reféns libertados.
O Hamas disse que Israel concordou em interromper o tráfego aéreo sobre o norte de Gaza das 10h às 16h (horário local) a cada dia de trégua e interromper todo o tráfego aéreo sobre o sul durante o período.
O Hamas disse que Israel concordou em não atacar ou prender ninguém na Faixa de Gaza, e em permitir que as pessoas circulem livremente pela rua Salah al-Din, que é a principal estrada pela qual muitos palestinos fugiram do norte do território.
Um dos negociadores afirmou que o trato impede qualquer ataque, movimentação militar ou expansão de território durante o período de pausa.
O Catar disse que Israel também permitiu a entrada de combustível e ajuda humanitária em Gaza.
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