Por g1
A afirmação de Raisi acontece após Israel afirmar que vai responder ao ataque iraniano contra o país, lançado no sábado (13). Naquele dia, mais de 300 mísseis e drones do Irã foram enviados ao território israelense.
Raisi conversou com o emir Tamim bin Hamad al-Thani por telefone. Segundo a ISNA, o presidente iraniano enfatizou a necessidade de tomar medidas dissuasivas contra o conflito na Faixa de Gaza. Ele também criticou o apoio de alguns países do Ocidente a Israel.
“Declaramos categoricamente que a menor ação contra os interesses iranianos certamente será recebida com uma resposta severa, generalizada e dolorosa contra qualquer perpetrador”, disse.
O presidente iraniano voltou a afirmar que o ataque lançado a Israel foi uma resposta legítima ao bombardeio do consulado do Irã em Damasco, na Síria, em 1º de abril.
Ainda durante o fim de semana, o Irã já havia prometido uma ofensiva maior caso Israel contra-atacasse.
Resposta de Israel
Na segunda-feira (15), o Gabinete de Guerra de Israel decidiu responder ao ataque iraniano. Segundo o canal israelense Channel 12, o governo israelense estuda uma réplica para "ferir" o Irã sem chegar ao ponto de provocar uma guerra regional.
Ainda de acordo com a imprensa local, o governo de Benjamin Netanyahu tentará uma ação militar coordenada com os Estados Unidos. Washington, no entanto, já disse que não participaria de um eventual ataque ao Irã.
Autoridades de Israel ouvidas pela agência de notícias Reuters disseram que o gabinete era favorável a uma resposta, mas ainda não decidiu em que escala e quando isso acontecerá.
Nesta terça-feira, o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, afirmou que continua em busca da imposição de sanções contra o Irã. Cartas com o pedido foram enviadas para 32 países.
“Ao lado da resposta militar ao disparo de mísseis e drones, estou liderando um ataque diplomático contra o Irã”, escreveu em uma rede social.
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