Sexta-Feira, 22 de novembro de 2024

Postado às 10h15 | 15 Jul 2024 | redação "Eu deveria estar morto", diz Donald Trump em primeira entrevista após atentado

Crédito da foto: Reprodução Ex-presidente Donald Trump

Por Cláudio Gabriel — Rio de Janeiro / CBN

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano nas eleições deste ano dos Estados Unidos, Donald Trump, deu a primeira entrevista a um veículo de imprensa após a tentativa de atentado nesse sábado (13). Em conversa a caminho da convenção republicana que começa nesta segunda-feira (15) em Milwaukee, no estado Wisconsin, ele falou com repórteres do The Washington Examiner e do New York Post.

'É uma experiência muito surreal, e você nunca sabe o que vai fazer até que uma coisa dessas aconteça', comentou Trump, completando: 'Eu não deveria estar aqui, eu deveria estar morto'.

Segundo o ex-presidente, o discurso na convenção em que ele deve ser definido como o candidato do Partido Republicano também foi completamente modificado. Inicialmente, seria um ataque mais direto ao presidente Joe Biden, candidato democrata e seu concorrente na disputa. Agora, diz Trump, será mais 'unificador':

'Quero tentar unir nosso país, mas não sei se isso é possível. As pessoas estão muito divididas. Esta é uma chance de unir o país inteiro, até mesmo o mundo inteiro. O discurso será muito diferente, muito diferente do que teria sido dois dias atrás', afirmou.

A Convenção Nacional Republicana vai de 15 a 18 de julho.

Relembre episódio

O homem tinha 20 anos, era registrado no Partido Republicano, o mesmo de Trump, e foi morto pelo Serviço Secreto logo após o atentado. Thomas Matthew Crooks usou um fuzil AR-15, que é uma arma semi-automática semelhante à uma AK-47.

Além de Thomas, uma pessoa que acompanhava o comício morreu e outras duas ficaram gravemente feridas.

Os disparos atingiram de raspão a orelha direita de Donald Trump poucos minutos depois dele começar a discursar no evento, por volta das 19h15, no horário de Brasília. No momento do ataque, o ex-presidente falava ao microfone. Trump leva a mão à orelha e se abaixa. Em seguida, agentes do Serviço Secreto correm para protegê-lo no palanque, enquanto a confusão se instaura no local e pessoas gritam.

Depois, Trump é erguido pelos agentes, levanta o punho em direção à multidão e é retirado do local pelos seguranças.

Em um comunicado, o Serviço Secreto dos Estados Unidos afirmou que o agressor era um franco-atirador que fez 'múltiplos disparos' em direção ao palco. Ele estava posicionado em um telhado de um edifício a cerca de 200 metros do local onde ocorria o comício.

 

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