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Postado às 07h31 | 13 Jan 2017 | Edinaldo Moreno FBI será investigado por caso de e-mails de Hillary Clinton

O anúncio foi feito na última quinta-feira (12)

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Da Agência Ansa

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (EUA) anunciou nessa quinta-feira (12) que abrirá investigação para verificar a sua atuação e a do FBI na véspera das eleições de novembro do ano passado, no chamado "E-mailgate", escândalo sobre o uso de e-mails privados pela então candidata democrata à presidência norte-americana, Hillary Clinton. Esta deve ser a última decisão de relevância da pasta nos poucos dias que restam do mandato do atual presidente do país, Barack Obama. A informação é da Agência Ansa.

O inspetor-geral do Departamento de Justiça, Michael Horowitz, deverá avaliar como os dirigentes da agência federal cuidaram do caso e por que decidiram reabri-lo na véspera das eleições, descobrindo assim se a decisão foi gerada por motivações políticas ou se houve má condução do caso.

A investigação também analisará as decisões do diretor do FBI, James Comey, que, poucos dias antes das eleições, enviou carta ao Congresso dos EUA comunicando que o caso contra Hillary seria reaberto, pois novos e-mails estavam sendo investigados.

Os democratas culpam o diretor da agência de ter conduzido as investigações sobre a ex-candidata de maneira que teria causado sua derrota na corrida eleitoral.

Esses novos e-mails pesquisados pelo FBI seriam os encontrados em um notebook de Anthony Weiner, marido de Huma Abedin, assessora de Hillary na época. No dia 6 de novembro do ano passado, a dois dias das eleições, Comey disse que as investigações dos e-mails não provavam nenhum outro delito cometido pela democrata.

Além disso, também será alvo da investigação a declaração dada por Comey, em entrevista coletiva em julho do ano passado, de que Hillary e sua equipe foram "extremamente descuidados".

A ex-candidata democrata foi acusada de fazer uso indevido de um servidor de e-mail privado para enviar mensagens oficiais no período em que era secretária de Estado de Obama, entre 2009 e 2013, colocando em risco a segurança nacional.

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