O Papa Francisco reconheceu um novo milagre da freira baiana Irmã Dulce. O segundo milagre atribuído à Irmã Dulce foi reconhecido por meio de decreto nesta terça-feira, 14. Conhecida como “O Anjo bom da Bahia”, ela será proclamada santa na próxima solene celebração de canonizações. A data da cerimônia ainda não foi divulgada.
Nascida em Salvador no dia 26 de maio de 1914, irmã Dulce foi beatificada em 22 de maio de 2011. Ela ficou conhecida por obras de caridade e de assistência aos pobres e necessitados. Morreu no dia 22 de maio de 1992 na capital baiana.
A canonização de irmã Dulce começou em janeiro de 2000. Com o início do processo, os restos mortais que estavam na Igreja da Conceição da Praia foram então transferidos para a Capela do Convento Santo Antônio, na sede das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), também em Salvador.
A primeira graça de Irmã Dulce reconhecida como milagre, e que possibilitou a sua beatificação, pelo vaticano ocorreu em 2001, nove anos após a morte de Irmã Dulce. Foi um caso de pós-parto de uma moradora da cidade de Malhador, no interior de Sergipe.
De acordo com o médico Sandro Barral, um dos investigadores e peritos que confirmaram o milagre, a paciente apresentava um quadro de forte hemorragia não controlável. Em um período de 18h, a mulher chegou a passar por três cirurgias, mas o sangramento não cessava. Contudo, sem nenhuma intervenção médica, e após pedir a intercessão de Irmã Dulce, a hemorragia subitamente parou e a paciente se recuperou.
Irmã Dulce recebeu este nome em 1933, ao se tornar freira das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em homenagem ao nome de sua mãe. Seu nome de batismo é Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes.
Com informações do G1 e da Revista Veja
Tags: