Por RTP / Agência Brasil
A Espanha registrou 49,82 mil novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o número mais elevado desde o início da pandemia que fez saltar a incidência acumulada para 695 casos por cada 100 mil habitantes.
Segundo a última atualização do Ministério da Saúde espanhol, também morreram 94 pessoas com a doença.
O número total de casos notificados na Espanha desde o início da pandemia é agora de 5,585 milhões e já morreram 88,88 mil pessoas devido à doença.
A incidência acumulada de contágio teve um incremento de 86 pontos nas últimas 24 horas, de 609,4 casos (segunda-feira) para 695,4 (hoje) por cada 100 mil habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.
O número de doentes hospitalizados subiu para 7.634 (eram 7.501 na segunda-feira), o que corresponde a 6,14% das camas ocupadas, dos quais 1.472 estão em unidades de cuidados intensivos (1.442), ocupando 15,77% dos leitos desses serviços.
O Ministério da Saúde espanhol também informou hoje que 37,8 milhões de pessoas já estão totalmente vacinadas contra a covid-19 (89,7% da população elegível) e 38,65 milhões têm pelo menos uma das doses do imunizante (91,8%).
Os presidentes das comunidades autônomas espanholas, especialistas na área de saúde, deverão apresentar, nesta quarta-feira, em videoconferência com o primeiro-ministro espanhol, uma lista de propostas contra a propagação da sexta onda de covid-19.
As medidas vão desde o recolhimento obrigatório proposto pela região da Catalunha até a alteração dos critérios de quarentena solicitada pela de Madrid.
A Sociedade Espanhola de Epidemiologia (SEE) alertou hoje para a necessidade de serem adotadas "medidas urgentes" para reduzir o impacto das sucessivas ondas de covid-19. A instituição pediu à população que "não baixe a guarda".
Com o aumento da incidência e a poucos dias do Natal, a associação lança um novo aviso para sensibilizar a população de que a vacinação por si só não é suficiente para controlar a pandemia e deve ser acompanhada por medidas de prevenção não farmacológicas.
A covid-19 provocou mais de 5,35 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova cepa, a Ômicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detectada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infecções em pelo menos 89 países de todos os continentes.
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