Edinaldo Moreno/Repórter do JORNAL DE FATO
A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de clínicos para o tratamento da Covid-19 no Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC) e no Hospital Rafael Fernandes (HRF) estava acima de 90%, indicava o Regula RN, portal que acompanha em tempo real a situação dos leitos contratualizados para o tratamento do novo coronavírus no território potiguar. Os dados referiam-se até o final da tarde desta quinta-feira (10).
A ferramenta indicava que todos os leitos críticos instalados no anexo da Maternidade Almeida Castro estavam ocupados com pacientes com sintomas da Covid-19, o que perfazia 100% de taxa de ocupação naquele momento. Desde o último dia 17 de janeiro que a taxa de ocupação de leitos críticos na Almeida Castro para tratar pacientes com Covid-19 está entre 90% e 100%. Na maioria dos dias, a ocupação foi total.
Já em relação aos leitos de enfermaria, o HMAC tinha 11 ocupados e 1 vago dos 12 leitos disponibilizados na unidade para receber pessoas em tratamento contra a doença. O número equivalia a pouco mais de 91% dos leitos clínicos.
Dos 10 leitos de UTI instalados no Hospital Rafael Fernandes, 9 deles estavam ocupados e 1 vago. A taxa de ocupação era de 90%. A ocupação dos leitos também vem girando entre 90% e 100% desde a segunda quinzena do mês de janeiro. Já a ocupação nos leitos clínicos chegava a 93,75%. Eram 15 ocupados e 1 vago.
O Regula RN também traz a taxa de ocupação de leitos de UTI pediátrica no Hospital Wilson Rosado e de leitos clínicos no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM). Dois dos três leitos críticos no HWR estavam ocupados e os dois leitos de enfermaria no HRTM tinham pacientes em tratamento contra o novo coronavírus.
REGULAÇÃO
A Região Oeste contava com quatro leitos de UTI disponíveis até o final desta edição. De acordo com o Regula RN, dois pacientes com perfil de leito crítico estava na fila de espera por um leito crítico. Ainda segundo o portal, quatro pacientes com perfil de leito de UTI aguardavam transporte. Nenhum paciente com este perfil de leito aguardava avaliação do prestador.
No caso de leitos clínicos, a região tinha 12 vagos. Havia dois pacientes com perfil de leito de enfermaria na lista. Já três pacientes com perfil de leito clínico aguardavam transporte.
A Região Oeste estava com a maior taxa de ocupação de leitos críticos. Segundo o Regula RN, esta taxa alcançava 84,9%, enquanto que a taxa em todo o Rio Grande do Norte era de 75%. A Região Metropolitana estava com 70% e o Seridó com 66%.
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