A Secretaria de Educação do Estado do RN (SEEC) diz que a greve dos professores afeta 45% das escolas estaduais, enquanto o sindicato da categoria, o Sinte/RN, advoga que a adesão é bem maior. O fato é que a paralisação iniciada no dia 15 e fevereiro em defesa da implantação do novo piso salarial do Magistério, ainda não tem uma solução e prejudica alunos que não assistem aulas presenciais há dois anos.
Há uma possibilidade de acordo entre governo e professores nesta sexta-feira, 4, quando nova rodada de negociação deve acontecer. A direção do Sinte/RN espera ser convocada pelo governo para uma reunião às 10h na Secretaria de Educação. E, na parte da tarde, a categoria realizará assembleia para decidir se a greve continua ou não, de acordo com nova proposta do governo.
Os professores lutam pela implantação do reajuste de 33,24%, previsto na Lei do Piso do Magistério, conforme determinado pelo Governo Federal. O Governo do RN apresentou duas propostas com pagamento escalonado, consideradas insuficientes pelos professores.
Na última audiência, antes do Carnaval, o governo propôs pagar o reajuste integral na folha de março para os professores que estivessem abaixo do novo piso salarial, enquanto os professores que recebem acima do novo piso, teriam reajuste implantado em 14% em março, 4% em novembro e 12,38% em dezembro. O valor retroativo ficaria dependendo de como seria aplicado pelo governo.
A categoria considerou insuficiente. O Sinte/RN chegou a apresentar uma proposta, que previa o reajuste pago em três parcelas: 20% em março, 6,62% em maio e o mesmo valor em junho. O governo disse que não tinha condições de cumprir.
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