O Hospital da Mulher, em Mossoró, é a maior obra que o Governo do Estado está patrocinando no Rio Grande do Norte. Os planos para colocar a unidade à serviço da população potiguar este ano foram detalhados pela equipe da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) durante a manhã desta segunda-feira.
O grupo, encabeçado pela secretária-adjunta de Saúde Pública Lyane Ramalho, ao lado de integrantes do Governo Cidadão, responsável pela obra, das secretarias de Estado da Infraestrutura (SIN) e das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (Semjidh) e da Universidade do Estado do RN (UERN), participaram de uma audiência pública promovida pela deputada estadual Isolda Dantas. O evento ocorreu na subseccional de Mossoró da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Planejado para ter mais de 160 leitos, com um perfil de atendimento especializado às mulheres, o hospital funcionará inicialmente com um modelo de cogestão, entre Sesap e UERN. Os detalhes do programa de trabalho foram repassados pela secretária-adjunta. "Nosso principal objetivo é que o hospital sirva da melhor forma possível a todas as mulheres. Esse foi um encontro muito importante para trocarmos ideias, que vão incrementar nosso plano de ação", afirmou Ramalho.
Proponente da audiência, a deputada Isolda Dantas destacou as dificuldades que virão para a gestão e a importância do hospital. “Esse é um equipamento determinante para contribuir com a vida das mulheres, com Mossoró e região e com nossa querida UERN. A gestão deste hospital é um desafio para a Sesap, UERN, Mossoró, as prefeituras dos municípios que serão atendidos, do parlamento e de todo o povo do RN. Os desafios não são maiores que nossos sonhos e nossa luta”, pontuou a parlamentar.
Além das questões administrativas, os presentes ainda debateram a gestão acadêmica, que ficará a cargo da UERN, com a previsão da abertura de campos de estágio e formação para residência médica e multiprofissional.
O investimento total no Hospital da Mulher, somando obras e equipamentos, é superior a R$ 120 milhões. A estimativa inicial é de que a unidade realize mais de 20 mil atendimentos por ano, englobando cerca de 60 municípios do Oeste, Alto Oeste, Vale do Açu, com ambulatórios especializados, serviços de ginecologia, obstetrícia, neonatologia e atendimento à violência contra à mulher. Serão 168 leitos, entre espaço para internação, centro cirúrgico, UTI's, urgências e outros serviços.
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