A perspectiva é de que a 3R Petroleum seja a maior empresa em atividade no Rio Grande do Norte, após concluir as transições com a Petrobras. A empresa está iniciando a fase de revitalização dos campos e nos próximo anos vai perfurar centenas de poços
Ricardo Savini: “O Rio Grande do Norte é um estado muito estratégico para a empresa”
Por Amina Costa / repórter do JORNAL DE FATO
Até esta quinta-feira, 7, a 3R Petroleum apresentará aos visitantes do Mossoró Oil & Gas Expo 2022 os detalhes dos nove ativos do portfólio da empresa, além dos projetos e técnicas de revitalização de poços adotadas pela 3R na Bacia Potiguar. Atualmente, a empresa tem operações em cinco estados do país, mas é no Rio Grande do Norte que concentra a maior parte dos seus ativos.
De acordo com o CEO da 3R Petroleum, Ricardo Savini, o Rio Grande do Norte é um estado muito estratégico para a empresa, especialmente por concentrar a maior parte dos ativos e dos investimentos para a produção de petróleo e gás. A perspectiva é de que, até o final do ano, a Agência Nacional do Petróleo conclua o processo de transição dos poços ativos, tornando a 3R a maior produtora onshore do estado.
“Quando concluirmos todas as transições com a Petrobras, nós vamos ter cerca de 80% do petróleo e gás do Rio Grande do Norte sendo produzido pela 3R Petroleum. A perspectiva é de que a 3R seja a maior empresa em atividade no estado. É importante lembrar que a gente já opera alguns ativos diretamente há dois anos, e outros nós estamos em transição com a Petrobras, aguardando a aprovação da ANP, que deve acontecer até a virada do ano”, informou Ricardo Savini.
Savini informou também que a empresa está iniciando a fase de revitalização dos campos, e que a projeção é de que, nos próximos anos, a 3R Petroelum comece a perfurar centenas de poços em todo o estado do Rio Grande do Norte. “Devemos investir fortemente no estado do Rio Grande do Norte e projetamos muita atividade ainda nos campos do estado. Nos momentos de pico, teremos até oito sondas de perfuração e vamos trabalhar para que até 2026 estejamos em completa atuação na cidade”, afirma o CEO da empresa.
Esta não é a primeira vez que a empresa está presente no Mossoró Oil & Gas, maior evento onshore do país. Em 2019, última edição presencial do evento, a 3R Petroleum esteve no evento, mesmo ainda não operando no estado. Ricardo Savini explica que, naquele ano, a empresa estava em transição operacional e destaca o crescimento das operações que ocorreu nos últimos anos.
“Mudamos muito nesses anos, primeiro porque nós já estamos operando no polo Macau há mais de dois anos e estamos operando também em outros ativos, como o de Areia Branca. Aumentamos bastante a produção em todos esses campos, de forma que são vários campos em transição operacional. Esse evento é a melhor oportunidade que a gente tem para estar com a cadeia de suprimentos. Para a gente, é uma alegria estar presencialmente aqui e compartilhando o que estamos fazendo, com mais experiência no mercado e trabalhando muito. Esse ainda é o início da nossa trajetória e Mossoró é muito importante para essa história toda”, conclui.
Mossoró Oil & Gas conta com 93 estandes empresariais
A edição 2022 do Mossoró Oil & Gas, que retornou à sua versão presencial, foi iniciado nesta terça-feira, 5 de julho, na Expocenter. O evento, que segue até essa quinta-feira, 7, conta com 93 estantes, número acima da quantidade registrada na última edição presencial, em 2019.
De acordo com o presidente da Redepetro/RN, Gutemberg Dias, essa expansão demonstra a importância do evento, que está na sua 7ª edição (5ª presencial). “Neste ano, nós temos um evento com 93 estandes, maior do que em 2019, quando tínhamos 80 estandes, mostrando que houve um passo para o crescimento. E dentro desse contexto da estruturação do evento, vamos ter a Arena Petróleo e Gás, com todos os temas técnicos da área, a Arena Inovação, que é voltada para as tecnologias aplicadas à área, e o Simpósio de Petróleo e Gás, que acontece na Ufersa e é voltado para a área científica”, informa.
Ao todo, 60 empresas estão se conectando nesses três dias de eventos, na perspectiva de fechar negócios. “Isso é muito importante porque, no final, nós vamos fazer a mediação, saber o quanto a feira gerou efetivamente”, informa Gutemberg Dias, ressaltando que o evento está cumprindo o seu papel de mostrar para o país que Mossoró é a capital do onshore brasileiro.
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