Domingo, 19 de janeiro de 2025

Postado às 08h45 | 19 Jul 2022 | redação Novo boletim da Secretaria de Saúde apresenta queda de casos de arboviroses

Crédito da foto: Wilson Moreno / PMM Agente comunitário de saúde realiza trabalho em residência

Está havendo uma queda no número de casos confirmado das arboviroses no Rio Grande do Norte. Os dados da Secretaria de Saúde Pública (SESAP/RN), divulgados nesta segunda-feira, 18, mostram que o processo de redução de casos acompanha a curva gráfica que ocorre em todo o país.

O novo boletim epidemiológico das arboviroses é referente ao período compreendido entre as semanas epidemiológicas 1 e 26, até 2 de julho. O boletim traz um panorama do cenário epidemiológico das arboviroses até o momento e registra uma queda considerável nos casos de dengue, zika e chikungunya.

No que diz respeito à dengue, foram notificados, até a Semana Epidemiológica 26, 35.646 casos suspeitos, dos quais 5.288 foram confirmados, 31.536 casos considerados prováveis, 4.110 descartados, cinco óbitos confirmados e 16 em processo de investigação. A incidência apresentada foi de 885,62 casos prováveis por 100 mil habitantes.

Com relação à chikungunya, foram notificados 11.997 casos suspeitos da doença, sendo confirmados 1.849, 10.336 considerados prováveis, 1.661 descartados, dois óbitos confirmados e três em processo de investigação. A incidência foi de 290,26 casos prováveis por 100 mil habitantes.

Já no que diz respeito ao zika, foram notificados 4.907 casos suspeitos, sendo confirmados 302, 3.794 casos considerados prováveis, 1.113 descartados e nenhum óbito confirmado. A incidência foi de 106,55 casos prováveis por 100 milhabitantes.

Com relação a casos de zika em gestante, 15 casos foram confirmados em 2022 por critério laboratorial. O quantitativo é destacado na análise do cenário epidemiológico devido à capacidade vírus provocar microcefalia ou alterações no sistema nervoso central do feto gestado.

 

Prevenção

A Sesap reforça junto à população os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses:

- Mantenham os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito;

- Esfreguem com bucha as vasilhas ou reservatórios de água de seus animais;

- Não coloquem lixo em terrenos baldios;

- Mantenham as caixas d´água sempre tampadas;

- Observem vasos e pratos de plantas que acumulam água parada;

- Observem locais que possam acumular água parada como: bandeja de bebedouros e de geladeiras, ralos, pias e vasos sanitários sem uso;

- Recebam a visita do agente de endemias, aproveitando a oportunidade para tirar possíveis dúvidas;

- Mantenham em local coberto, pneus inservíveis e outros objetos que possam acumular água.

 

Mossoró volta ao risco médio

A cidade de Mossoró registrou uma redução no índice de infestação predial do mosquito Aedes aegypti. O terceiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado nesta quinta-feira, 14, confirmaram a redução. Antes, o índice era de 4,1 e passou para 3,7.

Com o novo cenário, Mossoró volta a estar na zona de médio risco, já que a cada 100 imóveis do município, 3,7 têm criadouros do mosquito.

No levantamento do mês de maio, a cidade tinha atingido o alto risco de infestação, com índice de 4,1. O diretor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Sandro Elias, disse que os índices de 1,0 a 3,9 são considerados de médio risco e, acima de 4,0, de alto risco. Abaixo de 1,0 significa baixo índice de infestação.

“O último levantamento do CZZ apontou que o índice de infestação predial ficou em 3,7. Isso quer dizer que a cada 100 imóveis, três casas são positivas. Em cima desses dados intensificamos as ações dando prioridade, principalmente àqueles bairros que deram maior infestação”, informou Sandro Elias.

O índice de infestação registrado neste levantamento é o mesmo registrado durante a primeira coleta de dados do ano, publicada no mês de fevereiro. Na ocasião, os bairros com maior registro de criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus eram Planalto 13 de Maio, Paredões e Bom Jardim. Esses bairros apresentaram índice acima de 5,0.

Os bairros com os maiores índices (acima de 5,0) são Paredões, Doze Anos, Alto da Conceição, Boa Vista, Bom Jesus, Santo Antônio e Planalto 13 de Maio. Já os que registraram abaixo de 1 são Centro, Santa Júlia, Costa e Silva, Nova Betânia e Itapetinga.

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