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Postado às 13h45 | 26 Out 2022 | Redação Mossoró tem quarto caso confirmado de varíola dos macacos

Crédito da foto: Dado Ruvic/Reuters/Arquivo Todos os casos confirmados na cidade foram em pessoas do sexo masculino

Edinaldo Moreno/Da Redação

A última atualização do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Rio Grande do Norte (CIEVS/RN) mostra que o município de Mossoró teve o quarto caso confirmado de Monkeypox, mais conhecida como varíola dos macacos. Todos os casos foram registrados em pessoas do sexo masculino.

O último caso confirmado na segunda maior cidade do estado foi num idoso de 74 anos. Os três primeiros casos no município ocorreram em agosto. O primeiro foi registrado em um paciente de 48 anos. Já o segundo em uma pessoa de 37 anos e o terceiro num paciente de 22 anos. Ainda de acordo com o último documento, a Capital do Oeste teve 19 notificações, sendo que 14 delas foram descartadas para a doença e um caso está em investigação.

O Ministério da Saúde (MS) recomenda que ao sentir algum sintoma suspeito que possa ser compatível com a varíola dos macacos a pessoa deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Unidade de Pronto Atendimento para avaliação. Deve informar ainda que se você teve contato próximo com alguém com suspeita ou confirmação da doença. Se possível, isole-se e evite o contato próximo com outras pessoas.

Apesar de levar o nome de “varíola dos macacos”, a transmissão da doença não está relacionada aos macacos. O nome vem da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. Ainda de acordo com a pasta, os sinais e sintomas, em geral, incluem: Erupção cutânea ou lesões de pele; Adenomegalia/Linfonodos inchados (ínguas); Febre; Dores no corpo; Dor de cabeça; Calafrio; e Fraqueza.

A principal forma transmissão da varíola dos macacos ocorre por contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva. A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos.

O diagnóstico da varíola dos macacos é feito de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste para diagnóstico laboratorial é realizado em todos os pacientes com suspeita da doença. A amostra a ser analisada será coletada, preferencialmente, da secreção das lesões.

RIO GRANDE DO NORTE

Além de Mossoró, outros 13 municípios potiguares também registraram casos de varíola dos macacos. Ao todo, o estado contabiliza 107 confirmações para a doença, sendo que a maioria delas foi registrada em pessoas do sexo masculino (88). Os outros 19 são de pessoas do sexo feminino.

Natal é a cidade com o maior número de casos confirmados. A capital do estado tem 66 casos. Na sequência vem Parnamirim (17), Extremoz (5), São Gonçalo do Amarante (3), Caicó (2), Jandaíra (2), Parelhas (2), Doutor Severiano (1), Equador (1), Espírito Santo (1), Goiaininha (1), Poço Branco (1) e Serra Negra do Norte (1).

A faixa etária com o maior número de casos está entre 30 a 39 anos. Nela são 37 casos. Já segunda é a de 20 a 29 anos, com 30 casos, seguida por a de 40 a 49 anos, com 17 casos, 12 a 19 anos, com 9 casos, a faixa etária de 0 a 11 anos, com 06 casos, além de 05 casos na faixa de 50 a 59 anos, 02 na faixa etária de 60 a 69 anos e 01 caso na faixa etária de 70 a 79 anos.

Ainda de acordo com o boletim epidemiológico, o Rio Grande do Norte tem 55 casos suspeitos. Eles estão distribuídos nesta ordem: Natal (15), Jandaíra (10), Parnamirim (10), São Gonçalo do Amarante (7), Bom Jesus (1), Caicó (1), Canguaretama (1), Ceará-Mirim (1), Jucurutu (1), Nísia Floresta (1), Parelhas (1), Pedro Velho (1), Poço Branco (1), Riachuelo (1) e São José de Mipibú (1).

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