Proposta aprovada começará a ser cumprida em 2023, com implantação, em 2023, da tabela do PCCR docente com aumento de 5% no salário base, para todas as classes e todos os níveis; e vai até 2024 com aumento linear de 10% no salário base-base
Professores e professoras da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) acabaram de definir, em assembleia promovida pela Aduern, posição favorável à proposta de reajuste enviada pela Reitoria da instituição.
A proposta da administração oferece:
- implantação, em 2023, da tabela do PCCR docente com aumento de 5% no salário base, para todas as classes e todos os níveis;
- implantação, em 2024, da tabela 3, com elevação da titulação: 10% para a Classe I; 26% para a Classe II e 55% para a Classe III;
- antecipação da tabela 4, de 2025 para 2024, com aumento linear de 10% no salário base;
- assinatura de uma Carta-Compromisso perante as categorias docentes e técnico-administrativa para, a partir de 2025, construir uma campanha salarial, discutindo a reposição de perdas, dentro das condições garantidas pela autonomia financeira.
Durante todo o último período o sindicato defendeu que o percentual de 5% para 2023 era insatisfatório e não correspondia aos anseios da categoria, que amarga 10 anos sem reajuste salarial. A entidade defendia um reajuste de 15% no próximo ano.
O vice-presidente da ADUERN, Ramos Neves, que conduziu a assembleia, destaca que a decisão democrática será respeitada e que a luta do sindicato garantiu que o prejuízo para os professores e professoras não fosse maior. Ele relembra que foi a insistência da entidade e de sua base que garantiram uma revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) docente, buscando corrigir fragilidades e inconsistências, e também a garantia dos direitos trabalhistas dos professores substitutos e substitutas, que ainda enfrentam a total precarização laboral.
“A proposta da reitoria não é aquilo que a categoria almejava, mas o bom debate foi feito. Em nossa avaliação a luta do sindicato, com paralisações, enfrentamentos e denúncias, garantiu que a tabela de 2025 fosse adiantada para 2024 e isso, por si só, já representa uma grande vitória. Outro ponto se refere à regularização dos direitos trabalhistas dos professores substitutos. Foi nossa intervenção que garantiu que a reitoria se mobilizasse para resolver esse absurdo. Por fim é fundamental lembrar que a revisão no PCCR, que assegura os direitos históricos dos aposentados e aposentadas, só está sendo feita por insistência da ADUERN" pontuou Ramos.
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