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Postado às 10h15 | 15 Dez 2022 | redação Ufersa volta a recomendar uso de máscara em ambientes fechados

Crédito da foto: Arquivo / Jornal de Fato Entrada de acesso ao campus da Ufersa em Mossoró

Por Edinaldo Moreno / Reporter do JORNAL DE FATO

O Comitê Permanente de Biossegurança da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) emitiu nota técnica sobre a situação sanitária atual e pontuou seis recomendações de medidas de prevenção contra a Covid-19, entre elas a volta do uso de máscaras em ambientes fechados na Ufersa, além de medidas de distanciamento social e passaporte vacinal.

O texto toma como base a Semana Epidemiológica de 28 de novembro de 2022. Segundo o comitê, a partir desta semana um novo pico de casos provocados pelo SARS-CoV-2, vírus causador da doença, começou a se instalar no estado do Rio Grande do Norte.

O órgão destaca que o último indicador composto do estado do RN foi divulgado nesta data pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), mostrando aumento de casos e testagens positivas, estando então o estado em bandeira 2. O cenário nacional demonstra o mesmo aumento da média móvel de casos (+37%) e um incremento pequeno da média móvel de mortes (+24%) em todo contexto nacional.

“Infelizmente estes casos podem estar subnotificados, pois o uso de autotestes, que não exigem notificação de resultados positivos, traz prejuízo. Foram registradas, além da variante BQ.1, pelo menos mais 3 subvariantes mapeadas no Brasil (AM, CE e RN). Apesar do estado não ter divulgado novo indicador composto esta semana, temos aumento da incidência no estado do RN por dados nacionais a locais (superando mais de 1000 casos/dia nesta semana), bem como ocupação de leitos de UTI COVID chegou próximo a 100% e agora se encontra em 68,42%”, explica o comitê na nota de acompanhamento publicada na página oficial da Universidade.

Ainda de acordo com o Comitê, tais fatos inspiram cuidados, pois, não se sabe como estas cepas vão se comportar. Ele frisa também o atraso na vacinação. Destaca ainda que provavelmente o próximo indicador trará regiões do RN com bandeira laranja.

FÉRIAS

O Comitê de Biossegurança da Ufersa alerta que, apesar da finalização do semestre eletivo, o período de férias pode aumentar a contaminação devido às festas familiares (como em 2021) e que a Instituição tem servidores e discentes circulando pela Universidade, mesmo em menor número.

“Diante de tais fatos, pensando em proteger os que estão frequentando o ambiente universitário, e em uma retomada segura de nossas atividades em janeiro, e também frente à solicitação da gestão da Universidade acerca das orientações do Comitê devido ao aumento do número de casos, trazemos as seguintes recomendações a serem instruídas e operacionalizadas pelas instâncias gestoras responsáveis (a serem reavaliadas antes do início do próximo semestre letivo)”, diz a nota.

Além de recomendar o uso de máscara em ambientes fechados, o Comitê recomenda ainda que cada setor avalie o aumento do distanciamento entre funcionários do setor e que, se necessário, diminua o número de servidores por sala.

A medida também pede que o restaurante universitário e biblioteca retome o distanciamento de pelo menos 1 (um) metro, com especial atenção ao uso de máscaras na biblioteca. Outra recomendação é sobre o passaporte vacinal como forma de diminuir o número de pessoas não vacinadas circulando na universidade.

LIBERAÇÃO

Em outubro passado, o Comitê Permanente liberou o uso de máscaras em ambientes fechados nas dependências da instituição. A recomendação, segundo o órgão, teve como base a queda do número de casos da Covid-19, o avanço da vacinação e o início da testagem nas dependências da Universidade. A máscara tinha apenas o uso recomendado em ambientes fechados e com pouca circulação de ar. Antes, o uso era obrigatório nas dependências da UFERSA.

O Comitê de Biossegurança alertava, na ocasião, que apesar da melhora do cenário local, a pandemia ainda estava vigente e já com novas cepas documentadas e com avanços no número de casos na Europa, solicitava que mesmo não sendo mais obrigatório o uso de máscara era recomendado, principalmente, para as pessoas de grupo de riscos, como maiores de 60 anos e portadores de doenças crônicas.

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