Em números absolutos, as MPEs criaram 3.015 vínculos formais no ano passado
Por Edinaldo Moreno / repórter do JORNAL DE FATO
Estudo realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) mostra que as Micro e Pequenas Empresas (MPEs) foram responsáveis por mais de 60% dos empregos criados com carteira assinada em Mossoró em 2022. O levantamento, que compreende os meses de janeiro a novembro do ano passado, é a partir de dados disponibilizados pelo novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com balanço do SEBRAE Mossoró, o percentual de empregos formais em MPEs no ano passado chegou a 63% do total de vagas criadas na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. O saldo de vínculos com carteira assinada nesta modalidade ficou em 3.015. No total, a cidade tem saldo positivo de 4.770 empregos com carteira assinada no ano que passou.
Em novembro, Mossoró concentrou 67,60% dos empregos formais nas micro e pequenas empresas. O saldo positivo no geral, segundo o Caged, foi de 327, sendo que deste total, 221 foram de MPEs.
RIO GRANDE DO NORTE
O índice registrado em Mossoró é menor do que em todo o Rio Grande do Norte. Segundo o órgão, o RN teve percentual de 79% dos empregos formais relacionados às micro e pequenas empresas. De janeiro a novembro, o saldo positivo está em 24.276. Deste total, 19.186 de MPEs.
Ainda de acordo com o Sebrae local, em novembro, o saldo de empregos formais nas MPEs ficou em 85%. O saldo de vagas criadas no território potiguar em novembro foi de 1.855, sendo que 1.575 são de micros.
BRASIL
As micro e pequenas empresas (MPE) foram responsáveis em novembro por 93,5% dos empregos formais gerados no país. Segundo estudo realizado pelo Sebrae, foram criados, no conjunto da economia brasileira, 135 mil postos de trabalho no penúltimo mês de 2022. Desse universo, 126 mil vagas estavam entre os pequenos negócios.
No acumulado de todo o ano passado, o Brasil se aproxima da marca dos 2,5 milhões de novos empregos. Nesse contexto, as MPEs foram as grandes geradoras de postos de trabalho, respondendo por quase 1,8 milhão das novas contratações (cerca de 73% do total). A participação das médias e grandes na geração de empregos ficou em 21,5%, com quase 530 mil contratações.
Pela primeira vez no ano, puxado pelas festas de fim de ano, o setor de Comércio das Micro e Pequenas Empresas foi o grande gerador de empregos, com 84 mil postos criados. O setor de Serviços, principal responsável pela geração de emprego ao longo do ano, ficou em segundo lugar com 53 mil vagas de trabalho. Apesar desses bons resultados nesses dois setores, tanto as MPEs quanto as MGEs apresentaram mais desligamentos do que admissões em três setores de atividade: Agropecuária, Construção Civil e Indústria de Transformação.
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