Sindicalista vai formular denúncia no Ministério Público do Trabalho. Nesta segunda-feira, trabalhadores da distribuidora Heineken em Mossoró paralisaram as atividades. Segundo a denúncia, a empresa estaria cometendo assédio e trabalho escravo
Os trabalhadores da distribuidora Heineken na cidade de Mossoró paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira, 24, em protesto a supostos casos de assédio moral e de trabalho escravo.
A denúncia é feita pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Cargas do Estado do Rio Grande do Norte (Sintrocern), Édson Bezerra, mais conhecido como “Edson Negão”.
Em vídeo gravado na entrada da sede da distribuidora, o sindicalista afirma que o “encarregado da empresa” está praticando assédio moral contra os funcionários. Segundo ele, “quando o trabalhador vai cobrar por incentivos, esse encarregado da empresa responde que tem uma madeira para o trabalhador.”
Édson Negão denuncia que os trabalhadores recebem pagamento em dinheiro (em espécie) pela mercadoria que entregam, quando deveriam ser remunerados conforme prevê a legislação trabalhista. “Os trabalhadores são escravizados pela empresa, não podem falar nada e são acuados pela gestão geral”, afirma.
O dirigente sindical espera que o Ministério Público do Trabalho possa se sentir provocado para investigar o que está ocorrendo com a distribuidora da Heineken.
“o sindicato está tomando todas as providências cabíveis”, garante o sindicalista.
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