Edinaldo Moreno / Reórter do JORNAL DE FATO
A vacinação contra a Influenza está liberada para toda a população a partir de 6 meses. A medida teve início nesta segunda-feira (15) e foi anunciada pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (12). Relatório mais recente do RN Mais Vacina, plataforma que acompanha em tempo real a vacinação em todo o território potiguar, aponta que o número de potiguares imunizados contra a doença ultrapassou a marca de 300 mil desde o início da 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza.
Desde o início da campanha, que começou em 10 de abril, até a última segunda-feira (15), o Rio Grande do Norte contabiliza 308.333 doses aplicadas. Somente as três maiores cidades potiguares ultrapassaram 10 mil vacinados contra a gripe no período.
Natal, a capital do estado, tem o maior número de imunizados até o momento. O município mais populoso do Rio Grande do Norte soma 55.209 vacinados contra a Influenza. Mossoró vem logo na sequência, com 24.491, e Parnamirim com 16.047 imunizados contra a doença até o encerramento deste texto.
Com a ampliação da campanha, o objetivo é expandir a cobertura vacinal contra a gripe antes do inverno, quando as infecções respiratórias tendem a aumentar.
Por conta da baixa procura, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) orienta a população do Rio Grande do Norte a procurar a unidade de saúde mais próxima, para atualizar sua proteção contra a gripe.
“A vacinação representa uma importante ferramenta de prevenção, sobretudo nesse período de outono e inverno, quando as doenças de transmissão respiratória são mais frequentes e as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados e confinados, com pouca ou nenhuma ventilação natural”, explica a pasta estadual.
A vacinação representa uma importante ferramenta de prevenção, sobretudo nesse período de outono e inverno, quando as doenças de transmissão respiratória são mais frequentes e as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados e confinados, com pouca ou nenhuma ventilação natural.
MOSSORÓ
Embora pessoas de todas as idades sejam suscetíveis ao vírus Influenza, alguns grupos são mais vulneráveis a desenvolver complicações em decorrência da doença. Nesse sentido, destacam-se as gestantes, puérperas, adultos com mais de 60 anos, crianças com menos de cinco anos e indivíduos com comorbidades ou condições clínicas especiais, especialmente cardiorrespiratórias, obesidade, diabetes, imunossupressão, entre outros.
Ainda de acordo com o RN Mais Vacina, o grupo prioritário com o maior percentual registrado de vacinados é o de professores, com 33%. A meta da Saúde é imunizar 2.918 profissionais da educação.
Em seguida aparece o grupo prioritário de Idosos. Ele teve, até o momento, 29% de imunizados da meta de 36.914 pessoas acima de 60 anos. Logo depois vem Trabalhadores da Saúde (27%), Gestantes (24%), Crianças de 6 meses até 5 anos de idade (15%), Puérperas (11%) e Povos Indígenas vivendo fora das terras indígenas (menos de 1%).
As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) no município iniciaram ontem (15) a aplicação do imunizante para toda a população acima de 6 meses. O coordenador do Programa Nacional de Imunização (PNI), da Secretaria Municipal de Saúde, Etevaldo Lima, destaca que a população procure as unidades de saúde para se imunizar contra a doença.
“É importante que a população busque as Unidades Básicas de Saúde para se proteger contra esse agravo (doença). A vacina protege contra dois tipos de Influenza A H1N1 e H3N2 e a Influenza B. Também é importante ressaltar que as pessoas que são dos grupos prioritários devem o quanto antes estarem se vacinando, pois são as mais susceptíveis às complicações”, frisou.
Dia D será realizado sábado
No próximo sábado (20), ocorrerá mais um Dia D de multivacinação, com oferta das vacinas Influenza, Covid-19 (bivalente e monovalente) e febre amarela.
A data é uma estratégia de reforçar as ações das campanhas, intensificando o incentivo à busca da proteção pela população.
A meta do Ministério da Saúde é vacinar 90% da população. Até o fim de abril, a Saúde informou que ao menos 253 mortes em razão da doença foram confirmadas.
A imunização é fundamental, porque reduz a carga da doença, especialmente em pessoas com problemas de saúde e idosos, prevenindo hospitalizações e mortes, além de diminuir a sobrecarga nos serviços de saúde.
O Ministério da Saúde reforça que todas as vacinas passam por rigorosos testes e análises antes de serem aplicadas na população e não há qualquer comprovação científica quanto ao risco de pessoas desenvolverem câncer por serem vacinadas.
A vacina Influenza (gripe) é fabricada com vírus inativados, fragmentados e purificados, ou seja, não é capaz de induzir o desenvolvimento da doença. Além disso, a composição e a concentração de antígenos são atualizadas a cada ano, seguindo orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A estratégia de vacinação contra a gripe foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo. A vacina é segura, efetiva e pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas do calendário nacional.
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