Por Amina Costa / Repórter do Jornal de Fato
Os servidores da Saúde de Mossoró têm uma extensa pauta de reivindicações, que inclui o andamento do processo para a reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR), a equiparação do salário dos auxiliares com os dos técnicos de enfermagem, o reajuste salarial que não é concedido há sete anos, bem como a criação de uma mesa de negociações.
Talita Cavalcante, membro do Sindicato dos Servidores Municipais de Mossoró (SINDSSAM), informou que a categoria está muito aflita, já que no mês de junho levou o que os servidores consideram ser uma rasteira, com a aprovação dos PL 17 e 57. A aprovação dos textos foi muito questionada pelos servidores do município.
“A categoria está muito aflita. Estamos vindo de uma rasteira de retirada de direitos, no último dia 20/6 na câmara dos Vereadores referente aos PL 17 e 57. Mas por outro lado, cheios de esperança a respeito da implementação do piso da enfermagem. A princípio, esperamos que o pagamento do piso venha de acordo com a carga horária de cada profissional, e não em cima das 44 horas semanais que foge da realidade do município (hoje o nível superior com 20 horas e médio, de 30 horas)”, informou Talita Cavalcanti.
A sindicalista informou que já foram marcadas outras três reuniões com a gestão e, na última, o sindicato só soube do cancelamento quando os representantes já estavam na Prefeitura. De acordo com o sindicato, a expectativa é de que, desta vez, a gestão negocie com as categorias e valorize o trabalho deles.
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