Terça-Feira, 26 de novembro de 2024

Postado às 08h30 | 25 Ago 2023 | redação Cajucultura: Pesquisa revela melhores tipos de clones para o território potiguar

Crédito da foto: Edilberto Barros / Sebrae Setor de cajucultura passa por uma grande transformação no estado

Dentro da programação da 30ª Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada - Expofruit 2023), a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) lançou a cartilha com o título ”Cajueiro Anão Precoce: Desenvolvimento e indicação de clones para o Rio Grande do Norte” produzida em parceria pelos pesquisadores da Emparn e Embrapa Agroindústria Tropical.

O Comunicado Técnico apresenta a recomendação de seis tipos de clones do caju indicados para o Rio Grande do Norte, com maiores índices de aproveitamento para o mercado de caju de mesa e mercado industrial da castanha de caju. São eles: BRS 265, BRS 253, BRS 226, CCP 76, Embrapa 51, FAGA 11.

O resultado decorre do programa de avaliação de clones de cajueiro-anão-precoce implantado em parceria entre as instituições e com o objetivo de incentivar a renovação de pomares para as mais diversas microrregiões do Rio Grande do Norte.

O diretor-presidente da Emparn, Rodrigo Maranhão, destacou a importância da pesquisa no setor agropecuário e ainda mais na cajucultura no estado. “O setor passa por uma grande transformação, o profissionalismo vem tomando conta dos produtores rurais em geral, e não poderia ser diferente com a cadeia da cajucultura, que sofreu grande baque depois da seca dos 7 anos, neste momento importante a embrapa/Emparn trazem este importante e atualizado documento”, disse.

O chefe da Embrapa Agroindústria Tropical, Gustavo Saavedra participou do lançamento e enfatizou a relevância das parcerias entre as instituições em prol da pesquisa.

Os pesquisadores condensaram também dados históricos e atualizados do setor da cajucultura no Brasil, dentre eles o destaque para a concentração de 99,5% da área plantada na região Nordeste brasileira e sendo 98,6% da produção total da castanha na região. Outro dado apresentado é sobre a perda de área plantada no RN, em torno de 76,6 mil hectares em função da seca no período de 2012 a 2017.

“O documento revelou que as áreas que mais sofreram no RN com a diminuição da produção, devido à seca, foram o Oeste e Serra de Santana”, comentou o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Emparn, Josemir Neves.

A pesquisa foi realizada pelos pesquisadores da Emparn/Embrapa João Maria Pinheiro de Lima, José Simplício de Holanda, José Robson da Silva, Jorge Ferreira Torres e da Embrapa Agroindústria Tropical, Francisco das Chagas Vidal Neto.

O lançamento ocorreu durante o Seminário da Cajucultura: Estratégias e Oportunidades realizado no auditório Amâncio Ramalho localizado nas dependências da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).

 

Expofruit

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