Neste início de semana aumentou a fila de pacientes em busca de atendimento na Unidade de Pronto-Atendimento do Belo Horizonte e apenas um enfermeiro está trabalhando para fazer a medicação. As pessoas denunciam que o ar condicionado está quebado
Há poucos dias desabou o reboco do teto da UPA do Belo Horizonte
A incidência de viroses e o aumento de casos de dengue estão superlotando as unidades públicas de saúde de Mossoró. E, por gravidade, expondo ainda mais a crise no setor, que sofre por falta de cuidados por parte da gestão municipal.
É o caso da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Belo Horizonte, zona sul da cidade. Neste início de semana, aumentou a fila de pacientes em busca de atendimento e apenas um enfermeiro está trabalhando para fazer a medicação.
A denúncia de usuário circula nas redes sociais, com vídeo mostrando a fila de pessoas em busca de atendimento.
“Fila de gente e só um enfermeiro pra fazer a medicação”, denuncia uma usuária, ao narrar os problemas, inclusive, na estrutura do prédio, que há pouco desabou o reboco do teto:
“Chega lá fora é o calor, o ar condicionado quebrado. E ainda diz que não pode fazer nada, que tem que esperar mesmo.”
A gestão municipal diz que a demanda está grande e admite que o ar condicionado da UPA está com defeito, e promete adotar medidas para melhorar a situação.
“O ar condicionado tem um com defeito, foi uma placa, estamos aguardando a substituição. O outro está funcionando mas vamos substituir por um maior”, afirma o diretor da UPA, João Morais, em entrevista a uma emissora local.
Quanto a denúncia de falta de profissionais, o diretor afirma que existem profissionais na UPA, “mas a demanda tem sido intensa.” Segundo Morais, nesta segunda-feira, 15, a UPA do Belo Horizonte conta com três técnicos e dois enfermeiros.
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