Com a chegada do primeiro mês do ano, as famílias começam a se preparar para a volta às aulas, e, com elas, vem o desafio da compra do material escolar. Para evitar surpresas no orçamento, planejamento e organização são fundamentais.
Kennedy Paiva, professor de Gestão e Negócios da Universidade Potiguar (UnP), integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima, destaca algumas dicas para ajudar as famílias na hora da compra.
“O primeiro passo é revisar o que já está disponível em casa. O reaproveitamento de materiais de anos anteriores pode ser uma economia significativa. Itens como mochilas, estojos, canetas, lápis e outros artigos podem ser reutilizados, o que reduz a necessidade de novos gastos e comprometimento com o orçamento da família”, explica.
Outra dica do docente é montar uma lista de compras e definir um orçamento antes de ir às lojas. “Estabelecer um orçamento prévio é essencial para controlar os gastos e evitar surpresas no final das compras. Ao definir um valor máximo a ser gasto, os pais têm um limite claro para as aquisições e podem avaliar melhor as opções disponíveis dentro do seu poder aquisitivo”, alerta.
Paiva também chama a atenção para a importância de planejar a ida às lojas com os filhos. Embora seja uma oportunidade de ensiná-los sobre consumo consciente, é preciso cuidado para evitar compras por impulso. “Converse com a criança antes de ir às compras sobre o orçamento e explique a necessidade de priorizar os itens da lista, evitando gastos com produtos desnecessários”, orienta.
Livros didáticos
Os livros escolares, um dos itens mais caros da lista, também podem ser adquiridos de forma estratégica. “Procurar livros usados em sebos ou negociar trocas com outras famílias são alternativas viáveis e econômicas. Além de aliviar os gastos, essas práticas incentivam a sustentabilidade”, diz Paiva.
Segundo Kennedy, é importante os pais observarem alguns pontos antes de adquirir livros usados. “É sempre bom verificar se o livro é da edição mais recente ou se ainda é válido para o currículo escolar. Também é importante certificar-se de que o livro está em bom estado físico e também se há anotações, marcações que podem dificultar um segundo uso”, reforça o professor.
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