Sábado, 26 de abril de 2025

Postado às 10h00 | 26 Abr 2025 | redação Projeto com mães atípicas completa um ano com evento especial e lançamento de pesquisa

Crédito da foto: Secom - Uern O projeto “Da sobrecarga materna ao cuidado humanescente às mães atípicas

O projeto “Da sobrecarga materna ao cuidado humanescente às mães atípicas” do Núcleo de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Nupics) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) completou um ano de atividades com um evento especial para mães, pais e cuidadores(as) e o lançamento de uma pesquisa sobre a influência dessas práticas na redução do estresse e ansiedade.

O encontro “Florescer em mim – um encontro de autocuidado para mães atípicas”, realizado na tarde de hoje, 25, na Faculdade de Enfermagem (Faen), contou com atendimentos de auriculoterapia, cromoterapia, ventosaterapia, recreação para crianças e momentos informativos.

No dia a dia e nos relatos das pessoas que participam das atividades ao longo desse tempo, é possível perceber, revela a professora Isabel Amaral, coordenadora do Nupics, a melhoria da qualidade de vida dos(as) cuidadores(as).

“Há um ano, a gente vem acompanhando, vem vendo a olhos saltados a importância das práticas integrativas na saúde dessas mães. Com essa pesquisa, queremos validar cientificamente esses resultados”, adiantou.

O pesquisador bolsista Igor Nascimento conta que a pesquisa “Da sobrecarga humanescente: a importância das práticas integrativas na promoção de saúde e qualidade de vida do cuidador atípico”, realizada ao longo de 08 semanas, tem como objetivo, entre outros, fazer uma comparação de como as pessoas estavam emocionalmente antes dos atendimentos e como ficaram depois deles.

A professora Ana Luiza Bezerra, do Departamento de Geografia da Uern Mossoró, fez um relato sobre como o Nupics trouxe mudanças para a sua vida e a do filho autista.

“No auge da pandemia, com duas crianças em casa, uma delas autista, trancados, sem poder sair, me vi em desespero. Ouvi falar do Nupics e procurei conhecer os serviços. Comecei a participar, passei por uma formação e hoje eu sou uma das terapeutas. Isso tudo trouxe muitos impactos positivos para mim enquanto mãe atípica, como também para meu filho que acaba sendo beneficiado”, comentou.

Participando pela primeira vez do projeto, Mara Segundo, mãe de um menino autista de 04 anos, busca, no Nupics, integração e acolhimento. “Em grupos, comunidades e coletivos como esse a gente se sente valorizada, não se sente julgada, se sente acolhida, faz amizades e todos vão se apoiando, lutando e vencendo juntos”, conta.

Classificando o trabalho como uma inovação em saúde, a reitora Cicília Maia ressaltou que a estrutura da Uern está à disposição da sociedade como um todo. “Onde eu tenho andado, no Brasil todo, quando escuto alguma coisa, eu levanto a mão e digo ‘ei, a gente já está trabalhando nisso’. Então, a gente sabe o caminho e sabe que funciona”, destacou.

Acesse o perfil @nupics_uern no Instagram e saiba mais sobre os serviços oferecidos.

Fonte: Secom/Uern

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