A Área Livre de Pragas (ALP) é importante para o cultivo e exportação de frutas, como o melão e a melancia, nos dois estados
Nos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará já é possível o cultivo de frutas em uma Área Livre de Praga (ALP). A praga é a mosca da fruta da espécie Anastrepha grandis, que ataca principalmente o melão e a melancia, produtos cultivados pelos dois estados. A criação da área atende a uma exigência fitossanitária de países importadores, como os Estados Unidos.
A ALP foi apresentada a estudantes, produtores e agências de defesa de outros estados, em palestra realizada dentro da programação da Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada (EXPOFRUIT 2016). O encontro aconteceu hoje, às 14h, no auditório do Centro Tecnológico do Agronegócio (CTARN), na Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA).
O diretor de defesa vegetal do RN, Marcus Vinicius B. de Araújo, um dos palestrantes, fala que o objetivo do encontro é a divulgação da ALP para estudantes e produtores que ainda não conhecem os locais fisicamente. O diretor de Defesa Vegetal do CE, José Tito Carneiro, o segundo palestrante, destaca o papel dessas áreas para a economia da região e também para a melhoria dos indicadores sociais nos dois estados. “Essa área é única na América Latina, reconhecida internacionalmente”, frisa Tito.
A ALP é o resultado de um trabalho científico realizado em 1985 por especialistas em monitoramento da mosca-da- fruta. Marcus Vinicius explica que a área é livre da espécie Anastrepha grandis e que existem outras espécies da mosca-da-fruta.
Marcus destaca ainda que agências de defesa dos estados do Maranhão e Paraíba também estiveram presentes no encontro para fazer o reconhecimento da área In loco. O trabalho de monitoramento e manutenção da ALP é realizado de forma integrada entre o Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (IDIARN) e a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará.
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