Quinta-Feira, 27 de fevereiro de 2025

Postado às 09h32 | 11 Out 2016 | Edinaldo Moreno Paciente do Centro de Oncologia teme pelo fechamento da unidade

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Edinaldo Moreno/Da redação

Pacientes e funcionários do Centro de Oncologia e do Hospital da Solidariedade estiveram na manhã desta terça-feira, 11, na Câmara Municipal protestando pela paralisação dos serviços nas unidades hospitalares em Mossoró. Cerca de 50 pessoas foram para o plenário da Câmara.

Eles pedem, com máxima urgência, aos vereadores apoio para que as atividades nos respectivos hospitais retornem e não prejudique os pacientes que necessitam dos serviços.

A paciente do Centro de Oncologia, Marilene Félix, conversou com a reportagem do DE FATO.COM e relatou que somente as consultas estão sendo marcadas no local. Ela informou que não tem mais quimioterapia e a medicação está no fim.

“O hospital está completamente paralisado. Não tem quimioterapia e a medicação dos pacientes está no fim. A gente precisa desse hospital. Já analisou esse hospital fechado? Continuando desse jeito o Centro de Oncologia caminha para fechar as portas”, disse a paciente que ressalta ainda o pedido de ajuda imediata da Câmara Municipal e de setores da sociedade para o agravamento da situação.

“Se depender de mim a luta para melhoria no Centro de Oncologia não vai parar. Estamos aqui na Câmara para pedir apoio para que o hospital possa continuar funcionando. Se esse hospital fechar a gente vai ter de se deslocar para Natal continuar com o tratamento. Várias pessoas de muitos municípios do estado dependem dos dois hospitais”, falou Marilene.

Marilene Félix disse que se nada for resolvido promoverá um grande ato para que as pessoas tomem conhecimento da luta destes pacientes. “Eu não estou quase dormindo com essa situação. Estamos aqui para a gente ter uma definição deste problema. Caso a gente não tenha uma solução eu mesmo vou fazer um movimento grande para denunciar todo esse caos que estamos passando. Se depender de mim não vamos parar. A gente vai fazer um movimento grande”.

Já o diretor administrativo do Hospital da Solidariedade, Raimundo Carlos, disse que não aguenta mais a situação de atrasos nos repasses.

“De papel a gente está cheio. Precisamos da ajuda de todos para que esses hospitais não fechem as portas e continue a prestar o serviço para os pacientes. Gostaríamos que todos os vereadores contribuíssem com a causa”, salientou.

Os repasses para o Centro de Oncologia e Hospital da Solidariedade estão com três meses de atraso.

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