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Postado às 08h37 | 04 Nov 2016 | Edinaldo Moreno Jardineiros interditam saí­da de caminhões na secretaria

O motivo da mobilização é em decorrência de dois meses de salários atrasados

Crédito da foto:

Edinaldo Moreno/Da redação

Os terceirizados da empresa Prime, responsáveis pelo serviço de jardinagem nas praças de Mossoró, realizam protesto em frente a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Meio Ambiente, Urbanismo e Serviços Urbanos. O motivo da mobilização é em decorrência de dois meses de salários atrasados, além do não pagamento do vale-alimentação.

Foto: Edinaldo Moreno

O serviço de jardinagem está paralisado, tendo somente alguns trabalhadores realizando o serviço, explicou a diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Limpeza Pública e Asseio Conservação do Rio Grande do Norte (SINDILIMP-RN), Aldeísa Sousa. 

“Nós resolvemos vir para cá para protestar e não deixar os veículos da secretaria sair. Estamos interditando a saída dos caminhões para que possamos chamar a atenção das pessoas para os dois meses de salários atrasados. Vamos ficar até por volta das onze horas. O serviço de jardinagem na cidade tem somente alguns trabalhadores realizando o trabalho, dentro da cota de 30%”.

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Aldeísa Sousa disse ainda que foi a Procuradoria de Justiça relatar as dificuldades que os terceirizados estão passando. “Eu estive na Procuradoria e falei com o promotor sobre o caso dos trabalhadores. Tivemos a confirmação de que esse processo será incorporado ao outro contra a Prefeitura que pede o bloqueio para o pagamento a outros terceirizados”.

Foto: Edinaldo Moreno

Segundo os trabalhadores, a empresa havia prometido o pagamento para a última quinta-feira, 3, ou esta sexta-feira, 4, mas que ainda não houve nenhuma comunicação sobre o pagamento. Com isso, eles pretendem realizar novos protestos até que eles recebam.

Aldeísa informou que alguns terceirizados estão realizando outras atividades para conseguir dinheiro. “Temos aqui uma senhora de 62 anos que ontem teve de limpar um muro por trinta reais para ter dinheiro no bolso. Isso é um absurdo”, bradou a diretora do Sindlimp.

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