Eles estiveram na empresa nesta manhã de segunda em protesto pelo atraso do salário de novembro
Edinaldo Moreno/Da redação
Foto: Cedida
Grande parte dos garis da terceirizada Vale Norte continuam de braços cruzados e não estão realizando a coleta de lixo nos bairros de Mossoró. Eles estiveram em frente a sede da empresa no município na manhã desta segunda-feira, 12, em protesto pela atraso no pagamento do mês de novembro.
De acordo com a diretora da regional de Mossoró do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Higienização e Limpeza do Rio Grande do Norte (Sindlimp/RN), Aldeísa Sousa, os trabalhadores não realizaram o trabalho durante o fim de semana.
“Nós estamos aqui em frente a sede da Vale Norte pressionando a empresa para fazer o pagamento do mês de novembro. Os garis disseram que só voltam ao trabalho quando o salário for pago”, disse Aldeísa que confirmou a saída de somente um veículo para realizar a coleta do lixo na cidade, como a reportagem do DE FATO.COM havia ci_noticiasdo na última sexta-feira, 9.
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“No período do dia só está saindo um veículo que faz a coleta na Maísa, mas ela não vai para lá e sim faz a coleta no Centro da cidade. O veículo é de um parente de uma pessoa ligada a empresa e para não causar problema ele tem saído com o carro para realizar a coleta. Na noite só este veículo também sai”, disse.
Aldeísa Sousa informou que conversou com uma funcionária da Vale Norte nesta manhã e foi informada de que a empresa tentará entrar em contato com a Secretaria de Administração para saber quando o repasse será feito para o pagamento dos trabalhadores.
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Ela ainda ressalta de que outros trabalhadores da limpeza urbana em Mossoró podem parar a qualquer momento. “Agora atarde eu vou falar com o pessoal da varrição e eles podem parar a qualquer momento. O fiscal deles não quer parar, mas haverá uma assembleia e vão decidir se param. O pessoal da capina também pode parar juntamente com o da poda. Neste caso, eles são pressionados para não pararem as atividades. Fiquei sabendo também que lá no Aterro Sanitário somente cinco dos dez funcionários estão indo”, informou a diretora.
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