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Postado às 08h20 | 27 Abr 2017 | Edinaldo Moreno Terceirizados cobram na Justiça o pagamento de salários atrasados

Os motoristas de ônibus escolares pretendem realizar parada de advertência

Crédito da foto: Foto: Divulgação

Os funcionários da empresa Art Service, que presta serviço à Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM), mais precisamente à Secretaria de Educação do Município, entraram com um pedido de intervenção para o pagamento dos salários que estão atrasados desde 2015. Segundo os funcionários, no ano de 2017, ainda não foi efetuado nenhum pagamento. 
 
No memorando enviado ao Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), os terceirizados alegam que existe um débito de dois meses correspondentes ao ano de 2015, além das férias e do 13.º salário. O mesmo acontece com os débitos do ano de 2016, com exceção do 13.º salário, uma vez que os funcionários precisam receber 70% do valor total. 
 
Os funcionários ainda não receberam nenhum salário referente ao ano de 2017, de acordo com o documento enviado ao Ministério Público. Eles afirmam não existir mais condições de continuar trabalhando diante da quantidade de salários atrasados. 
 
Outra informação repassada pelos terceirizados é de que o vale-alimentação foi descontado em folha dos meses que foram pagos, mas que não foi repassado para os profissionais. Esse benefício, segundo os funcionários, está com 18 meses de atraso, mesmo diante de várias promessas de pagamento. 
 
Os profissionais informaram que, caso a situação não seja resolvida, os motoristas dos ônibus escolares realizarão uma parada de advertência como forma de protesto. Infelizmente, caso essa parada aconteça, os alunos serão prejudicados, já que não terão como ir às escolas. 
 
O JORNAL DE FATO entrou em contato com a empresa terceirizada Art Service, mas foi informado que o número não pertence mais à empresa. A reportagem, também, tentou contactar o secretário de Administração, Ronaldo Cruz, mas ele não se encontrava na secretaria. 
 
Também foi feito contato com a Secretaria de Comunicação do Município, porém, até o fechamento desta edição, as ligações não foram retornadas e nenhum posicionamento foi dado por parte da Prefeitura de Mossoró sobre o pagamento da empresa terceirizada. 

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