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Postado às 09h48 | 27 Abr 2017 | Edinaldo Moreno Agências dos Correios funcionam parcialmente em Mossoró; nesta sexta elas podem fechar

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As duas agências dos Correios em Mossoró estão funcionando parcialmente nesta quinta-feira, 27, por conta do início da greve por tempo indeterminado dos trabalhadores do órgão. A informação é do vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios, Telégrafos e Similares do Rio Grande do Norte (Sintect/RN), Luiz Granjeiro.
 
Segundo ele, a adesão gira em torno dos 30% nesse início de paralisação, mas que ao longo do dia e, principalmente, nesta sexta-feira, 28, o movimento deve aumentar. A distribuição e o atendimento nas agências da estatal no Centro da cidade e do bairro Doze Anos estão funcionado parcialmente.
 
“Em Mossoró as agências do Centro e do bairro Doze Anos estão funcionando parcialmente nesse início da paralisação. Estão funcionado parcialmente o setor de distribuição e o atendimento. A adesão ao movimento está em 30%, mas acreditamos que ao longo do dia e amanhã (sexta-feira) esse número seja bem maior e que as duas agências poderão ficar fechadas já nesta sexta”, disse Granjeiro.
 
O vice-presidente do Sintect/RN ainda informa que cerca de 30 agências dos Correios no Rio Grande do Norte já estão fechadas nesse primeiro dia de greve da categoria. “Nós já recebemos informações hoje pela manhã que mais de 30 agências no interior do estado já estão fechadas por conta do movimento”, completou.
 
A pauta de reivindicação da categoria gira em torno das cobranças no Plano de Saúde, as demissões motivadas, o cancelamento das férias e o fechamento de agências – serão 250 unidades encerrando as atividades e destas, oito no RN.
 
Outro ponto questionado pelos trabalhadores é a diferenciação de tratamento do Governo Federal ao cogitar privatizar o patrimônio público enquanto, ao mesmo tempo, pretende destinar um montante de R$ 40 bilhões para empresas privadas de telefonia, como a Oi.
 
A possibilidade de privatização e demissões, o fechamento de agências e o "desmonte fiscal" da empresa, com diminuição do lucro devido a repasses ao governo e patrocínios, são os principais motivos para a mobilização, diz a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect).
 
Os sindicatos de todo o país se reuniram em todo o Brasil para referendar a manifestação sobre a greve. Os trabalhadores dos Correios se unirão às manifestações marcadas para a esta sexta-feira (28) contra as reformas trabalhista e da Previdência.

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