Rosalba recebeu mães de diabéticos no Palácio da Resistência
A prefeita Rosalba Ciarlini recebeu no Palácio da Resistência o grupo de Mães dos Diabéticos, para discutir sobre regularização da distribuição das insulinas na cidade. A audiência foi articulada pela vereadora Sandra Rosado (PSB), que está presente juntamente com a presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Izabel Montenegro (PMDB), entre outros vereadores.
“É um grande desafio para nós, mas o que precisamos é organizar essa questão, pois sofremos com o problema dos nossos filhos”, disse Gilvaneide Vidal, mãe de uma criança de 10 anos que é diabética.
Segundo ela, seu filho utiliza 28 doses por dia. “O normal era eu receber as doses, em quatro canetas, é assim que chamamos. Cada caneta possui cem doses. Meu filho utiliza cerca de 400 doses por mês”, afirmou.
De acordo com o procurador do município, Renan Meneses, no ano de 2009, o Ministério Público ajuizou uma Ação Civil Pública que tratava do fornecimento de insulina Lantus e Humalog pelo município. Assim, o município não pode receber outro tipo de insulina. “Mesmo que a medicina avance e venham novos tipos, não é permitido”, explicou.
Ele disse ainda que este ano o município fez um processo licitatório para garantir a Lantus e Humalog, mas não houve interesse no fornecimento por parte dos laboratórios devido à inadimplência dos anos anteriores. “O município então buscou uma solução alternativa e encontrou no mercado a Tresiba, um terço mais barato do que a Lantus e com outros benefícios. O processo teve que ser suspenso por ser uma insulina diferente do tipo que consta na ação civil pública”, continuou.
Renan explicou ainda que cerca de 400 usuários, um custo de R$ 400 mil reais mensais para o município. “Vamos juntar o processo da possibilidade de compra da insulina Tresiba para amanhã para ser entregue ao Ministério Público e vamos aguardar uma resolução”, continuou.
A prefeita Rosalba Ciarlini se sensibilizou com as mães e se comprometeu em resolver a questão em breve. “Temos um grande problema que é a burocracia, mas estamos tratando de vidas e vidas de crianças, vamos fazer o que for possível e buscar as condições necessárias”, concluiu.
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