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O JORNAL DE FATO segue fazendo história no jornalismo de Mossoró e do Rio Grande do Norte. E a data desta quarta-feira (25) é bem especial: o impresso chega ao leitor com a edição de número 5.000. Uma marca para ser comemorada, principalmente em momento delicado que vive as empresas de comunicação do Estado e do País.
A edição de hoje tem a mesma linha editorial da primeira edição, de 28 de agosto de 2000, prezando pelo jornalismo de verdade e priorizando editorias e reportagens em áreas importantes – e de interesse do leitor – como economia, política, saúde, comportamento, esporte e lazer.
O diretor-fundador do JORNAL DE FATO, jornalista César Santos, destaca a fidelidade da linha editorial e o processo de transformação gráfica ao longo de 17 anos. Segundo o jornalista, a tecnologia é importante para o impresso acompanhar a modernização exigida pelo leitor, porém, o que sustenta a longa vida de um jornal é fidelidade de sua linha editorial. “Não abrimos mão do jornalismo de verdade, que é a nossa marca desde a primeira edição. O leitor que nos acompanha tem essa certeza, por isso, se sente parte do projeto que deu certo”, reforça César Santos.
Para a diretora-administrativa Ângela Karina, o zelo com a linha editorial é o patrimônio que o jornal tem para se manter vivo e enfrentar as dificuldades inerentes ao setor. Ângela ressalta que a edição de número 5.000 chega às bancas com a mesma fidelidade proposta na edição de número 1. “Hoje temos uma responsabilidade ainda maior, pois somos o único impresso em circulação diária no interior do Estado e um dos três em circulação no Rio Grande do Norte. Além disso, o JORNAL DE FATO entendeu o novo momento, de convergência das mídias, e trabalha todas as plataformas para alcançar o leitor de forma mais ampla”, ressalta.
O editor-chefe Edilson Damasceno acompanha o raciocínio da diretora-administrativa e, na prática, executa o processo editorial aplicando a convergência do impresso com o eletrônico. “Não há segredo no nosso trabalho. Procuramos cobrir as principais notícias do dia, com a cobertura em tempo real, e a repercussão do material no impresso, sem, claro, abrir mão do que chamamos de furo de reportagem”, comenta.
“O fato é que estamos celebrando um feito histórico. A edição de número 5.000 nos orgulha e fortalece o sentimento que o JORNAL DE FATO cumpre a sua missão de bem informar, mas também escreve capítulos importantes na vida de Mossoró, do Rio Grande do Norte e do País”, celebra César Santos.
DIA 28 DE AGOSTO DE 2000
O JORNAL DE FATO nasceu do sonho de uma geração de jornalistas da década de 80, todos formados na redação de jornal impresso, sem diploma da academia, mas com o jornalismo na veia e no coração. Essa geração, que passou pela redação do centenário O Mossoroense, ganhou experiência em outras redações, mas sabia do espaço aberto para o surgimento de um jornal que viesse a estabelecer nova fase no jornalismo de Mossoró e do Rio Grande do Norte.
O início da década de 2000 foi marcante, porque abriu caminho para a realização desse sonho, com a fundação da Santos Editora de Jornais Ltda., que deu vida ao JORNAL DE FATO. Coube aos jornalistas César Santos e Carlos Santos, que juntos iniciaram carreira no jornal O Mossoroense, em 1985, planejar e executar o projeto do novo jornal.
César Santos tinha acabado de se despedir da redação da Gazeta do Oeste, na qual passou 12 anos de sua vida profissional e respondia pela direção de redação. Carlos Santos, que também foi editor-chefe da Gazeta do Oeste, já caminhava em carreira solo, com o seu informativo “Herzog Press”, distribuído para assinantes através de telefax. Daí, juntos, entenderam que havia chegado o momento de oferecer um novo veículo de comunicação impresso ao leitor.
O 28 de agosto de 2000 foi a data memorável. Era lançada a primeira edição do JORNAL DE FATO, numa solenidade bastante concorrida no auditório do Sesiclube, com a presença de autoridades públicas e de leitores que esperavam pela boa-nova. O evento foi prestigiado pelo governador Garibaldi Alves Filho (PMDB), hoje senador da República; prefeita Rosalba Ciarlini; presidente do Fórum Municipal Silveira Martins, hoje desembargador Cornélio Alves; deputados federais Betinho Rosado e Sandra Rosado, além de tantas outras autoridades do mundo político, jurídico, empresarial e de vários segmentos da sociedade.
Em suas falas, os jornalistas-fundadores afirmaram o compromisso de o DE FATO estabelecer uma nova forma de fazer jornalismo, sem abrir mão de princípios básicos como respeito à notícia, ao leitor, anunciantes e, acima de tudo, sem abrir da ética e da boa informação. “Esse é um projeto de uma geração que sonhou o sonho de fazer um jornalismo diferente, com linha editorial ampla, sem abrir mão dos fatos, mas sempre respeitando o leitor, com responsabilidade, ética e, acima de tudo, aptidão pelo jornalismo de verdade”, disse César Santos, logo após a distribuição dos primeiros exemplares do jornal ao público presente.
Carlos Santos reafirmou o compromisso, garantindo que o JORNAL DE FATO não abriria mão de suas convicções, porque seria conduzido por jornalistas de uma geração que sonhou com um projeto diferente dos impressos que já existiam. Carlos ressaltou que o DE FATO não estava nascendo para eliminar os matutinos existentes, mas, sim, para somar o jornalismo potiguar com uma proposta inovadora.
A convicção dos jornalistas-fundadores estava certa. O JORNAL DE FATO trilhou o caminho traçado por eles, e hoje chega aos 15 anos praticando o bom jornalismo. O jornal cresceu, ganhou novo formato gráfico, novas editorias, novos cadernos, ampliou a circulação, o número de assinantes, mas sem abrir mão do compromisso único de fazer o Jornalismo de Verdade. “Essa proposta é inegociável. O JORNAL DE FATO assim continuará, praticando o jornalismo com responsabilidade e ética”, garante César Santos, que desde o segundo ano de fundação do jornal passou a conduzir a sua direção, com a saída de Carlos Santos para novos projetos pessoais.
PLURIDADE DA NOTÍCIA FIDELIZA O LEITOR
O JORNAL DE FATO teve papel importante no processo de transformação do jornalismo impresso de Mossoró. Com a sua linha editorial, que contempla todas as editorias e formato gráfico, o jornal acabou influenciando os demais impressos da cidade.
O ponto de partida, segundo o diretor-presidente César Santos, foi eliminar a ideia de que o fato policial deveria ser destacado diariamente, evitando a imagem policialesca do impresso. A editoria de Polícia, desde o primeiro número do JORNAL DE FATO, tem espaço de acordo com a importância da notícia, assim como as editorias de Política, Esporte, Comportamento, Cidades, Gerais, e assim sucessivamente.
No lançamento do jornal, no dia 28 de agosto de 2000, o jornalista Carlos Santos afirmou que o novo impresso não abriria mão da fidelidade com o leitor, preservando a credibilidade da informação. "Vamos fazer jornalismo de verdade", assegurou.
Jornalismo de Verdade, inclusive, é o slogan do JORNAL DE FATO nesse 17 anos. "Não vamos mudar, porque essa é a nova missão principal", garante César, sobre o papel do jornal.
César Santos afirma que o JORNAL DE FATO, logo no primeiro ano de circulação, decidiu que evitaria manchetes de capa que não levariam bom sentimento ao leitor, principalmente de notícias policiais graves, como suicídio, por exemplo. Segundo ele, a manchete policial sensacionalista chama a atenção do leitor flutuante, mas nunca agrada o leitor diário, o assinante. “Quem toma café da manhã olhando um jornal com sangue na capa?”, questiona.
Partindo desse princípio, o JORNAL DE FATO valoriza editorias como Comportamento, Saúde, Economia, Variedades. “O leitor está cada vez mais ávido por notícias de economia, porque essa área influencia diretamente na sua vida. As notícias de comportamento e saúde são tão interessantes quanto o fato político, por exemplo, já que atrai um segmento que costuma passar os olhos pela página de Política”, diz.
A variedade de notícias do JORNAL DE FATO pode ser comprovada nas editorias e cadernos criados para diferentes segmentos: Política, Esporte, Gerais, Estado, Cultural (caderno Total), Classificados, Mulher e a revista Domingo.
“O importante é que esses cadernos e a revista são preparados para atender a cada segmento, com notícias e informações que levam mais conhecimento ao leitor”, explica o editor-chefe Edilson Damasceno. “As edições são construídas a partir das reuniões de pauta, em que toda a redação se envolve para levar o melhor ao leitor”, destaca.
O PRIMEIRO A COLOCAR CORES
O formato do JORNAL DE FATO, sob o ponto de vista gráfico, é diferente de outros jornais. Não é estande nem tabloide, mas se aproxima das duas coisas. O formato foi pensado exatamente para transmitir ao leitor a ideia de um jornal diferente, de novo produto, que estava chegando ao mercado com uma proposta inovadora.
O JORNAL DE FATO, a partir daí, decidiu inovar em todos os aspectos gráficos. Foi o primeiro jornal de Mossoró a aderir às cores (policromia) em suas páginas. Primeiro, começou com a capa, na edição de 2 de junho de 2002, depois com as páginas internas. “Além de seguir o processo de modernização dos jornais, procuramos valorizar os nossos anunciantes, oferecendo a publicidade em cores”, destaca a diretora administrativa Ângela Karina.
Segundo Ângela, para aderir ao formato moderno e inovador no jornalismo local, foi preciso fazer investimento em novas máquinas impressoras. “Foi ousadia, mas dentro de uma realidade que exigia a aposta da direção. O investimento foi feito e o JORNAL DE FATO acabou servindo de modelo para outros impressos seguirem”, diz.
Nestes 17 anos, o JORNAL DE FATO implantou vários projetos gráficos, sempre acompanhado do diagramador Augusto Paiva. O atual projeto foi elaborado com a assessoria da Associação Nacional de Jornais (ANJ), durante o congresso em que Paiva participou. As mudanças nos traços gráficos foram orientadas por profissionais de grandes impressos do País e até do Clarín, maior jornal da Argentina, patrocinados pela ANJ.
Atualmente, o JORNAL DE FATO circula de terça-feira a sábado com cinco cadernos (Principal, Mossoró, Estado, Total e Classificados), e na edição de domingo, são acrescidos os cadernos de Esporte, Mulher e a revista DOMINGO.
DESTACA NO LIVROS DAS PRINCIPAIS CAPAS DO PAÍS
3 deabril de 2005.
O JORNAL DE FATO circula com edição especial para noticiar a morte do papa João Paulo II. A notícia que comoveu o mundo religioso também alterou o ritmo da redação do jornal, com toda a equipe envolvida na confecção de um caderno que contaria o fato e a vida do papa mais popular da Igreja Católica.
A capa da edição publicou a foto de João Paulo II, saindo da vida para a eternidade, com o título: “O adeus do Papa da Paz”.
No texto da capa, o De Fato destacou: o papa João Paulo II, que conduziu a Igreja Católica por mais de um quarto de século, morreu aos 84 anos. O pontífice faleceu depois de sofrer insuficiência cardíaca e renal. O papa esteve internado em um hospital por duas vezes nos dois últimos meses. Veja, nesta edição, tudo sobre os últimos momentos do papa, os procedimentos do Vaticano para a sucessão e a repercussão em Mossoró e no mundo.
Nas chamadas em segundo plano, a capa destacou: 1 – “O polonês que surpreendeu o mundo inteiro”; 2 – As viagens, as visitas ao Brasil e a história de todos os papas”; 3 – O perfil daqueles que têm mais chances de sucederem João Paulo II”.
O trabalho da equipe, supervisionada pelo então editor-chefe William Robson, com direção de diagramação e arte de Augusto Paiva, recebeu o reconhecimento da Associação Nacional de Jornais (ANJ), sendo escolhida para compor o livro “As melhores primeiras páginas dos jornais brasileiros”, organizado pela então presidente da entidade, jornalista Judith Brito, e pelo jornalista Ricardo Pedreira.
Brito e Pedreira destacaram o trabalho e a importância das primeiras capas bem elaboradas. Eles escreveram:
“Compor o mosaico de melhores páginas de mais de 100 associados para este livro significa, de alguma forma, ratificar a importância dessa defesa do papel dos jornais e da liberdade de imprensa ao longo da história brasileira.”
E mais: “Cada empresa jornalística teve a difícil missão de escolher, entre tantas páginas importantes que integram suas trajetórias de tantas décadas – em certos casos, mais de um século –, aquela que considerasse a mais representativa. Alguns pinçaram episódios políticos de grande impacto no plano nacional ou na região de suas respectivas circulações; outros mostraram denúncias que resultaram em mudanças na administração pública. Outros, ainda, retratam fatos marcantes nos esportes, na economia e na vida cotidiana dos cidadãos eleitores. Houve, também, escolhas relacionadas à beleza e à competência do projeto gráfico.
E definiram: “Mas o que todas as primeiras páginas reunidas neste livro têm em comum é o correto exercício dos jornais como testemunhas da História, como meio de informação dos cidadãos. A ANJ tem orgulho do cenário montado neste livro com as primeiras páginas de importantes jornais brasileiros. É um espelho da nossa missão diante da sociedade brasileira: contribuir com o jornalismo para a permanente construção da cidade.”
JORNAL E JORNALISTAS PREMIADOS
Escrever é um exercício diário de sabedoria. Antes mesmo de o jornal chegar até a mão do leitor, uma maratona de descobertas e inquietações perpassa a consciência do repórter na sua árdua tarefa de informar, sendo capaz de catalisar as informações e contá-las com responsabilidade.
Algumas dessas notícias que enchem as páginas do jornal, no dia seguinte, ficam velhas - fadadas ao mero papel de embrulho. Já, outras, vencem a barreira do tempo e se tornam especiais. Com um olhar mais apurado, mais analítico e tratamento gráfico personalizado, as séries de reportagens e matérias especiais sempre foram uma preocupação do JORNAL DE FATO.
O sucesso dessas reportagens é comprovado pelos prêmios que a redação conquistou nesta trajetória de 15 anos.
Por duas vezes, a revista DOMINGO ficou entre as cinco melhores do País, como semifinalista no Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo, concorrendo com veículos de todo o Brasil, nos anos de 2004 e 2006, com matérias produzidas pela jornalista Janaína Holanda.
A revista trouxe ainda o Prêmio de Jornalismo José Martins de Vasconcelos, concedido pela Uern (2005); Prêmio Mão Amiga sobre Meio Ambiente, da ONG DNA (2007); e o Prêmio Fapern de Jornalismo Científico (2008), com reportagens produzidas pela jornalista Izaíra Thalita.
Em 2008, o caderno especial “Novas Energias”, editado pelo jornalista Esdras Marchezan, recebeu os prêmios de jornalismo concedido pela Fiern e Petrobras. Em 2005, ele, juntamente com os repórteres Paulo Sérgio Freire, Edilson Damasceno e Janaína Holanda, foram destaque no Prêmio BNB de Jornalismo com uma reportagem que mostrou a agricultura familiar no Estado.
As premiações do DE FATO comprovam o seu potencial no RN. Os profissionais do periódico também marcaram presença no Prêmio Dorian Jorge Freire de 2007, com o repórter e hoje editor-chefe Edilson Damasceno, e em 2008, com o jornalista Higo Lima.
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