Amina Costa/Da Redação
Os funcionários das empresas terceirizadas de Mossoró estão com problemas para receber seus salários. Esse problema se arrasta há algum tempo, desde a gestão anterior, e segue na gestão atual. A empresa Prime, por exemplo, soma 10 meses de atrasos salariais, que são referentes aos anos de 2016, 2017 e 2018.
De acordo com as informações de um funcionário da empresa, que pediu para não ser identificado por medo de retaliações, os 10 meses de atraso de salário são relativos a outubro, novembro e dezembro de 2016, além de sete meses referentes a 2017. O 13° salário do ano de 2016 também não foi pago, bem como as férias de alguns funcionários.
“Eu tenho três férias vencidas que não recebi e também não recebi o vale-alimentação que tem que ser pago para a gente. Estou vivendo só como Deus quer mesmo, porque receber salário está muito difícil ficar tanto tempo sem salário”, disse o funcionário. Ele confirmou ainda que na última sexta-feira, foi efetuado o pagamento do mês de julho de 2017.
Outra informação é de que os profissionais terceirizados que prestam serviço à Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) estão com salários atrasados há dois meses. Essa informação foi confirmada por um dos funcionários que presta serviço à empresa Prime.
“A Prime tem vários funcionários que prestam serviço de jardinagem, motorista e muitos outros. Recentemente, a empresa pegou o contrato com a Uern e o salário dos funcionários que trabalham lá já está atrasado também”, disse o funcionário.
A reportagem entrou em contato com o encarregado administrativo da empresa Prime, que se identificou apenas como “Evandro”. Ele não confirmou porque precisaria entrar em contato com a diretoria da empresa em Fortaleza, para saber quais débitos estão em aberto.
No momento que a reportagem entrou em contato com Evandro, ele informou que estava fazendo alguns pagamentos de funcionários, mas não especificou sobre o mês que estava sendo pago nem a quantidade de profissionais que estavam recebendo.
Em relação aos funcionários que prestam serviço à Uern, a assessoria de comunicação da universidade informou que, até agora, a Prime não apresentou nenhum processo completo para receber da Uern. Por isso, o pagamento ainda não teve como ser efetuado. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura para averiguar a informação do pagamento às terceirizadas, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.
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