A greve dos caminhoneiros ocorre desde segunda-feira, 21, em vários estados do país, devido o aumento do preço dos combustíveis. A paralisação da categoria já prejudica alguns setores da economia do país, bem como do Rio Grande do Norte. Esse é o caso do setor salineiro, que, segundo matéria do site G1, está enfrentando atraso na entrega dos produtos.
O presidente do Sindicato da Indústria de Moagem e Refino de Sal do RN (SIMORSAL), Renato Fernandes, informou ao portal de notícias que ainda não contabilizou os prejuízos que a paralisação dos caminhoneiros vem causando ao setor. "Desde que se começou a falar de paralisação, informamos os nossos clientes para que se preparassem e fizessem estoque de reserva. Alguns fizeram, outros não", afirma.
Ainda de acordo com Renato Fernandes, praticamente todo o sal usado para consumo humano no país é transportado pelas rodovias. Pelas estradas, anualmente, os caminhões transportam uma média de 2 milhões de toneladas de sal. Os prejuízos para o setor não são maiores porque o sal que é exportado para o exterior é transportado por meio de navios, que são abastecidos no Porto Ilha, em Areia Branca.
Ainda conforme as informações do G1, os Correios também estão sendo prejudicados com a paralisação dos caminhoneiros. Para diminuir os prejuízos, foram suspensas temporariamente as postagens das encomendas com dia e hora marcados, como é o caso do Sedex 10, Sedex 12 e 'Hoje'.
Também haverá acréscimo de dias no prazo de entrega dos serviços Sedex e PAC das correspondências, mas esses serviços continuam sendo oferecidos. A assessoria de imprensa dos Correios no RN informou que os consumidores estão sendo comunicados das alterações realizadas.
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