A construção do Hospital da Mulher de Mossoró está se arrastando, quase parando, e vai piorar com a demissão de 150 trabalhadores, já de aviso prévio. A empresa CG Construções, responsável pela obra, reclama atraso de pagamento por parte do Governo
Do Blog de Cesar Santos
A construção do Hospital da Mulher de Mossoró está se arrastando, quase parando, e vai piorar com a demissão de 150 trabalhadores, já de aviso prévio.
A empresa CG Construções, responsável pela obra, reclama atraso de pagamento por parte do Governo do Estado.
O atraso surpreende porque a obra é do projeto "RN Sustentável", com dinheiro do Banco Mundial em caixa.
A construção foi iniciada em 2018, com prazo para conclusão em julho de 2019, conforme mostra a placa no canteiro de obras. Ainda em 2018 houve paralisação devido a questionamentos jurídicos feitos por uma das empresas que concorreram à licitação, mas logo foi retomada.
No final da gestão passada os serviços estavam acelerados, inclusive, com equipe de trabalho no período turno. A ordem era apressar o ritmo para garantir o prazo de conclusão, e como o dinheiro estava em caixa não havia problema de pagamento.
Já no início da atual gestão, os serviços perderem o ritmo, a equipe noturna foi desativada e hoje a obra caminha a passos lentos.
O Hospital Materno Infantil de Mossoró foi um projeto elaborado pela gestão da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP), dentro do “RN Sustentável”. Inclusive, no finalzinho de sua gestão, Rosalba fez a inauguração da pedra fundamental na área do campus central da Universidade do Estado (UERN), onde está sendo construído o hospital.
Agora, a governadora Fátima Bezerra (PT) precisa adotar medidas urgentes para não deixar a importantes sofrer paralisação.
O certo, porém, é que o prazo inicial de conclusão não será cumprido.
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