As principais agências da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Banco do Brasil (BB), localizadas no Centro da cidade, tiveram seu atendimento ao público afetado por conta da greve geral, que ocorre em todo o país nesta sexta-feira, 14
As principais agências da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Banco do Brasil, localizadas no Centro da cidade, tiveram seu atendimento ao público afetado por conta da greve geral, que ocorre em todo o país nesta sexta-feira, 14. A informação foi confirmada pelo gerente-geral da CEF no município, Julierme Torres, e do coordenador-geral do Sindicatos do Bancários de Mossoró e Região (Sindibancários), Assis Neto.
Segundo Torres, não há condição de abrir a agência para atendimento ao público por falta de funcionários que aderiram a paralisação. Apenas o autoatendimento na agência da Coronel Gurgel está funcionando.
“Tudo parado. Não tem condições de abrir hoje. Somente o autoatendimento está funcionando. Temos um pessoal lá fora informando as pessoas”, disse Julierme.
Assis Neto informou a reportagem que a agência do BB está fechada. “A agência do Banco do Brasil do Centro irá ficar fechada e também da Alberto Maranhão. Falta só confirmar a da Santa Luzia, que é a do Alto de São Manoel”, disse ele que informou ainda que os bancários do BNB também aderiram ao movimento.
O coordenador do Sindibancários explica ainda que os postos do Banco do Brasil estão funcionando parcialmente, localizados no TRT e na Petrobras. Segundo Assis Neto, a Caixa está com todas as agências paradas.
A mobilização é contra a reforma da Previdência do governo federal, que segundo os grupos contrários à medida, acaba com o direito à aposentadoria de milhões de brasileiros, por empregos, em defesa da soberania nacional, contra as privatizações, em defesa dos bancos públicos e da democracia brasileira.
Durante a assembleia ocorrida na noite da última terça-feira,11, Assis Neto destacou vários pontos negativos da reforma para o trabalhador brasileiro como, por exemplo, o ’empurrão’ do suposto déficit da Previdência nas costas do trabalhador e dos mais pobres. Em sua análise, observou que a reforma ainda manterá privilégios, ao mesmo tempo em que fará com que os trabalhadores morram antes de se aposentar.
Ele destacou ainda o fracasso da reforma similar, também implementada pelo atual ministro da economia Paulo Guedes, no vizinho Chile e a falta de vontade dos governos em resolver as contas da Previdência Social por outros meios, como o combate à sonegação, a revisão no pagamento dos juros da dívida pública e uma reforma tributária progressiva na qual os mais abastados pagassem mais impostos.
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