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Postado às 14h30 | 01 Jul 2019 | Redação Desabastecimento dos soros antiofídico leva II Ursap a fazer alerta para a população

Crédito da foto: Dra. Emiliana Bezerra Cavalcanti é gerente da 2a Ursap

A II Unidade Regional de Saúde Pública (II Ursap), com sede em Mossoró, alerta que está com quantidade reduzida dos soros antiofídico e antirrábico. O problema está no repasse das doses pelo Ministério da Saúde e ocorre em todo o Brasil.A gerência da II Ursap, esclarece que está reduzida a distribuição dos soros antiofídico e antirrábico na rotina para os municípios.

A falta dos imunobiológicos ocorre devido ao adiamento do cronograma de entrega ao Ministério da Saúde, por parte dos laboratórios produtores.

 

No RN, estoques de soro antiofídico e antirrábico estão no fim

Os estoques de soro antirrábico e de soro antiofídico no Rio Grande do Norte estão no fim.  Os soros antivenenos e antirrábicos, utilizados para tratar mordidas de cobras, escorpiões e morcegos, por exemplo, são fornecidos pelo Ministério da Saúde, mas tiveram "redução considerável" na produção. O cenário se deve às adequações necessárias, por parte dos laboratórios produtores, para cumprir as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Diante do quadro, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) de Saúde definiu três unidades hospitalares de referência - o Hospital Giselda Trigueiro (Natal), Hospital Tarcísio Maia – HRTM (Mossoró), Hospital Estadual Telecila Freitas Fontes (Caicó) e Hospital Dr. Cleodon Carlos de Andrade (Pau dos Ferros) para centralizar os estoques, que serão monitorados diariamente. A Sesap também assegurou que vai orientar e sensibilizar os profissionais de saúde para que cumpram rigorosamente os protocolos de prescrição dos soros, a fim de evitar desperdício.

Na ocorrência de acidente, mantenha a vítima calma, evitando movimentos desnecessários, e com o membro acometido mais elevado em relação ao restante do corpo, caso seja possível. A vítima deve ser levada o serviço de saúde do SUS com urgência. Se possível, e caso não apresente risco de um novo acidente, o animal agressor deve ser levado com a vítima.

“Animais silvestres como morcego de qualquer espécie, sagui, macaco, raposa, guaxinim, quati, gambá, roedores silvestres etc. devem ser classificados como animais de risco”, disse a gerente da II Ursap, Emiliana Bezerra Cavalcanti.

“O risco de acidentes com animais peçonhentos pode ser reduzido tomando algumas medidas gerais e bastante simples para prevenção. Deve-se manter limpos os locais próximos das casas, jardins, quintais, paióis e celeiros, limpar terrenos baldios, pelo menos na faixa de um a dois metros junto ao muro ou cercas, não depositar ou acumular lixo, entulho e materiais de construção junto às habitações, evitar que plantas trepadeiras se encostem às casas e que folhagens entrem pelo telhado ou pelo forro e os trabalhadores do campo devem sempre utilizar os equipamentos de proteção individual (EPIs), como  luvas, botas ou perneiras e evitar colocar as mãos em tocas, montes de lenha, folhas e cupinzeiros”, alerta a gerente da II Ursap, Emiliana Bezerra Cavalcanti

Para elucidar dúvidas e orientar a população e os profissionais de saúde quanto aos casos de acidentes por animais peçonhentos e intoxicações a Sesap disponibiliza também um serviço de plantão 24h. O Centro de Assistência Toxicológica do Rio Grande do Norte – (CEATOX/RN) funciona por meio dos números telefônicos: 0800 281 7005 / 3232-4295 / 98803-4140 (WhatsApp).

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