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Postado às 09h30 | 29 Ago 2019 | Redação Filme com roteiro de egresso da Uern ganha prêmio em festival de cinema

Crédito da foto: Agecom André Araújo é egresso do curso de Comunicação Social da Uern e é um dos roteiristas do filme Pacarr

Com oito premiações, o filme “Pacarrete” foi o grande destaque da noite de premiações do 47° Festival de Cinema de Gramado (RS). O longa conquistou Kikitos nas categorias de melhor filme pelo júri oficial e popular, melhor atriz, melhor ator e atriz coadjuvantes, melhor direção, roteiro e desenho de som.

O egresso do curso de Comunicação Social – habilitação Rádio e TV, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), André Araújo, é roteirista do filme premiado. O filme é composto por profissionais nordestinos. O cearense Allan Deberton é diretor do longa e também assina o roteiro, juntamente com Samuel Brasileiro, Natalia Maia e André Araújo.

André Araújo comentou nas redes sociais sobre as premiações e sobre a experiência de fazer parte desta produção. “Pacarrete foi meu primeiro roteiro de longa-metragem, resultado de muita troca, afetos, pesquisa e trabalho, mas também dúvidas e aperreios, como qualquer processo criativo. As oito premiações revelam o comprometimento de toda equipe em contar a história de uma bailarina tida como louca que ousou viver da sua arte”, declarou o roteirista.

O Kikito é o símbolo e prêmio máximo concedido no Festival de Gramado. Este nome foi atribuído por Elisabeth Rosenfeld, artesã da cidade de Gramado, e responsável pela criação da estatueta com que são laureados os vencedores. Inicialmente, o Kikito era o símbolo da cidade e, mais tarde, tornou-se o troféu do festival. O Kikito é uma figura risonha, um “deus do bom-humor”, com 33 centímetros de altura.

Pacarrete é um longa-metragem de ficção, inspirado na história de vida da bailarina Pacarrete. O filme foi gravado na cidade de Russas (CE) e aborda questões como a loucura, a permanência do sonho e o drama da velhice de uma bailarina clássica. Registrada como Maria Araújo Lima, ela se autobatizou como Pacarrete, margarida em francês, e assim é lembrada até hoje por todos na cidade.

Nascida e criada em Russas, alimentou desde criança o sonho de ser artista e viver a vida na ponta da sapatilha, mesmo sendo de uma cidade conservadora onde mulher nasceu para casar e ter filhos. Mas é em Fortaleza que ela consegue estar no centro dos palcos como bailarina clássica e se tornar professora de balé. Com a aposentadoria, a russana retorna a sua cidade natal, onde pretende dar continuidade ao seu trabalho artístico, mas só se depara com desrespeito à sua arte.

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