Diante dos impactos da portaria 500 do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), órgão vinculado ao Meio Ambiente, os representantes do Sindicato da Indústria de Moagem e Refino de Sal (SIMORSAL) alertam par aos prejuízos que podem acarretar à economia do Rio Grande do Norte e outros estados que atuam no setor salineiro.
O SIMORSAL citou alguns pontos de destaque da indústria salineira, tanto em relação à economia quanto à parte social da região. Alguns dos pontos destacados são: a geração de mais de 90 mil empregos diretos e indiretos, a movimentação de R$ 1 bilhão em negócios, e o fato de o sal ser o principal vetor da disseminação de iodo na população, prevenindo muitas doenças ao consumidor do produto.
O texto da portaria informa que é preciso contribuir para a erradicação dos empreendimentos de carcinicultura e de salinas na zona de entremarés e para a recuperação dos sistemas já afetados por estas práticas. O sindicato denuncia que no grupo de trabalho feito pelo Governo Federal, não há nenhum membro do estado do RN, fato que dificulta qualquer decisão sobre o ramo salineiro.
“Ante essa situação, a Simorsal buscará diálogo junto ao Governo Estadual e a bancada federal (deputados e senadores) para viabilizarem formar de solucionar esta situação preocupante e uma das principais cadeias econômicas do Rio Grande do Norte”, informou, por nota, o sindicato.
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