Na quarta-feira, 16, e na quinta-feira, 17, havia pacientes sendo atendido nos corredores da unidade
A reportagem do DE FATO.COM entrou em contato com o diretor geral da Regional Mossoró do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN), João Morais, para saber sobre a situação mostrada por ele em fotos e vídeos dos últimos dois dias nos corredores do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).
Segundo o sindicalista, a superlotação diminuiu na manhã desta sexta-feira, em relação aos últimos dois dias, mas que ainda preocupa. Na quarta-feira, 16, e na quinta-feira, 17, havia pacientes sendo atendido nos corredores da unidade hospitalar, como mostrou o coordenador.
“Nos últimos dois dias muitas pessoas estavam sendo atendidas nos corredores do Tarcísio Maia. Na quarta tinha 14 pacientes sendo atendidos quando contei. Na quinta eram 16. Hoje fui lá e constatei que seis pessoas ainda estavam nos corredores sendo atendidas. Quatro delas na lateral e duas no corredor central. A gente não sabe se pode aumentar ou diminuir durante o dia”, disse.
João Morais ressaltou que mesmo com a porta reguladora o problema da superlotação não é resolvido. “Mesmo com a porta reguladora o problema da superlotação tende a persistir. Se a rede da saúde pública não atende essa pessoa que vai ao Tarcísio Maia e não se enquadra dentro do critério da porta reguladora a tendência da doença é piorar e aí ele retornar ao hospital como caso de emergência”.
Ao blog Diário Político na última quinta-feira, 17, a diretora do HRTM, Herbênia Ferreira, confirmou que as enfermarias estavam lotadas. Segundo ela, “desde o final de semana até esta quinta-feira, 17/10, pacientes deram entrada traumas graves, vítimas de acidentes, tiros, balas perdidas e em decorrência dessa quantidade de pessoas o hospital ficou superlotado. Todos os casos se encaixam dentro do atendimento de emergência. Alguns pacientes aguardam cirurgias bucomaxilofacial, isso porque a unidade está adquirindo materiais para esses procedimentos”, informou.
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