Terça-Feira, 04 de fevereiro de 2025

Postado às 08h45 | 18 Jan 2020 | Redação UBSs recebem reposição de mil doses de vacina

Crédito da foto: Arquivo Unidades Básicas de Saúde recebem reposição de 1 mil doses da vacina pentavalente

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) comunica que as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estão sendo respostas com 1.000 doses da vacina pentavalente. Ela garante a proteção dos bebês de 2, 4 e 6 meses das doenças de difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas pela influenza tipo B.

Segundo a SMS, a vacina é distribuída pelo Governo do Estado. O coordenador de imunizações do município, Etevaldo de Lima, reforçou a importância de vacinação.

“Esperamos que até março os estoques estejam normalizados. A população que está precisando da vacina pode se dirigir ao posto de saúde mais próximo”, comentou, explicando também o que deve ser feito no caso da falta da vacina pentavalente.

“Aqueles postos que não suprirem a necessidade, temos o esquema através da DTP com a hepatite B, que substitui a vacina penta. A criança não vai ficar sem ser vacinada”, explicou.

As UBSs funcionam das 7h às 11h e das 13h às 17h.

RN RECEBE MAIS DE 16 MIL DOSES

O Rio Grande do Norte recebeu na última segunda-feira (13) 16 mil doses da vacina pentavalente. A informação foi relatada ao G1 RN pela subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) do RN, Alessandra Lucchesi.

Ao portal, ela disse que as doses começaram a ser distribuídas para os Municípios e estarão disponíveis a partir da próxima semana e não suprem a demanda reprimida do estado.

"O recebimento dessas doses não supre toda a demanda reprimida no estado. Em contrapartida, o Ministério da Saúde nos enviou um esquema vacinal alternativo. A gente faz uma inversão no calendário, mas continua garantindo a vacinação e a proteção contra os agentes patogênicos", disse ao G1.

BRASIL

O Ministério da Saúde distribuiu um total de 1,7 milhão de doses da vacina pentavalente para os Estados. Após recebimento pelo Estado, o produto passa a ser encaminhado aos municípios. Entre junho e dezembro, a oferta esteve irregular devido a problemas com o fornecedor. Ela garante a proteção contra 5 doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria haemophilus influenzae tipo b (responsável por infecções no nariz e garganta).

O Brasil compra a vacina via Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), pois não existe laboratório produtor no país. Em julho de 2019, lotes do laboratório pré-qualificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) foram reprovados no teste de qualidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Em agosto, o Ministério da Saúde solicitou reposição do produto, mas, naquele momento, não havia disponibilidade imediata no mundo.

O esquema vacinal prevê três doses da vacina: aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses. A pasta orienta que os Municípios devem regularizar a caderneta de vacinação das crianças assim que os estoques estiverem regularizados.

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