O espaço destinado para essas atividades fica localizado na Faculdade de Enfermagem
Amina Costa/Da Redação
Criando em 2018, o Núcleo de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (NUPICS) da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) é um espaço de olhar múltiplo, de partilha de experiências e desenvolvimento humanescente do vínculo terapêutico. Com atendimento gratuito, o Núcleo dispõe de atendimentos individuais de várias atividades integrativas.
Coordenado pela professora Isabel Amaral, o Núcleo realiza atendimentos individuais em acupuntura, auriculoterapia, cromoterapia, ventosaterapia, massoterapia, reiki entre outras práticas. Quinzenalmente, o espaço meditativo realiza práticas meditativas coletivas como ioga, tai chi chuan, tenda do abraço, arteterapia, meditação, oficina, entre outras práticas.
Na próxima segunda-feira (27), o Nupics realizará mais uma edição da tenda do abraço, no espaço meditativo do Núcleo, a partir das 18h30. A atividade realizada na próxima semana faz parte do trabalho meditativo, que é feito de forma coletiva. De acordo com a coordenadora do Núcleo, a professora Isabel Amaral, essas atividades proporcionam a integração do ser humano com o meio ambiente, valorizando e articulando saberes populares, cultura e ciência, estabelecendo a conexão da visão ampliada do processo saúde-doença onde o cuidado é centrado no ser.
“O Núcleo conta com uma equipe multiprofissional e realiza atendimento gratuito e aberto à comunidade, em seu ambulatório integrativo, localizado na Faculdade de Enfermagem (FAEN), na Rua Dionísio Filgueira, onde também são realizados os espaços meditativos. No ano de 2019, foram realizados 1.500 atendimentos ao público”, informa Isabel Amaral.
Focando na saúde do trabalhador, o Nupics possui um pronto socorro energético no Hospital Regional Tarcisio Maia (HRTM), com atendimentos em práticas integrativas exclusivo para os servidores do hospital, este projeto é pioneiro no país. Tudo é ofertado de forma totalmente gratuita para a comunidade em geral.
“Hoje, a gente trabalha com cinco categorias de profissionais, que são médicos, enfermeiros, nutricionista, fisioterapeuta e psicólogo, que atendem todo o público por meio das práticas integrativas. Também trabalhamos com pesquisas e agora no mês de maio vai ser lançado o segundo livro, falando das pesquisas e dos resultados dessas práticas, no impacto que elas têm na saúde das pessoas”, explica a coordenadora Isabel Amaral.
Desde o ano de 2006, o Ministério da Saúde adotou o termo “práticas integrativas” como forma de se referir a estas atividades que são desenvolvidas no Núcleo. “As práticas integrativas e complementares em saúde provêm de uma política pública de saúde desde 2006, e hoje, de acordo com o Sistema Único de Saúde, são vinte e nove práticas integrativas dentro dessa política, que é pra ser ofertada via SUS”, finaliza Isabel Amaral.
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