Os figurinos da edição 2019 do espetáculo Auto da Liberdade ganharam um destaque especial este ano. Como a apresentação ao público não será possível este ano, em razão da pandemia do novo coronavírus, a Secretaria de Cultura de Mossoró decidiu levar um pouco da história da Liberdade para o Partage Shopping, onde está sendo realizada uma exposição com os figurinos do Auto.
A população pode relembrar um pouco da grandiosidade da última edição do evento, através dos figurinos que estarão expostos em alguns locais da cidade.
Luciano Sales, diretor do Memorial da Resistência, falou sobre a programação. “Tentamos mostrar o espetáculo por outro ângulo, levando em conta que ele ainda está bastante vivo, já que no ano passado, a volta para a Estação das Artes foi bem marcante. Neste mês a gente comemora os festejos da Liberdade e as atividades não acontecem só aqui no Shopping, mas no Memorial da Resistência e em outros locais”, frisou.
De acordo com Leandro Botelho, superintende do Partage Shopping, o objetivo da exposição é trazer ao nosso público a história da cidade e relembrar os fatos que marcaram a liberdade de um povo pioneiro: o Motim das Mulheres, a Libertação dos Escravos em Mossoró, o Primeiro Voto Feminino e a Resistência ao bando de Lampião.
“A cidade de Mossoró tem uma história rica de boas lutas que merecem ser lembradas por todas as gerações e o Partage Shopping fica muito feliz em contribuir e receber parte desse projeto em nossa Praça de Eventos. Este ano será a primeira vez que o Shopping participa da programação do Auto da Liberdade, uma parceria com a Secretaria de Cultura que esperamos perpetuar nos próximos anos e nas demais datas comemorativas”, destaca Leandro Botelho.
A Exposição será na Praça de Eventos, que vai até o dia 30 de setembro, é aberto ao público durante todo o funcionamento do Shopping. No espaço estão expostos alguns figurinos com a representação do Prefeito Rodolfo Fernandes, professora Celina Guimarães, Ana Floriano, e um casal de Escravos.
Todos os figurinos foram utilizados na edição do ano passado do Auto da Liberdade e produzidos por artistas da terra. “É um jeito simbólico, quando imaginamos os grandes espetáculos realizados neste período, de prestigiar a história da cidade e os artistas da terra que este não poderão estar no palco para contar a história do seu povo”, concluiu o superintendente.
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