A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação da APAMIM, que gerencia o hospital de campanha na cidade. A desmobilização iniciou nesta quinta (1º) para ser concluído em dezembro
O Hospital de Campanha São Luiz reduziu na tarde desta quinta-feira, 1º, o número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o tratamento de pacientes acometidos com o novo coronavírus de 40 para 30. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação da APAMIM, que gerencia o hospital de campanha na cidade.
A medida se deu após uma análise conjunta, com base no decréscimo da taxa de ocupação hospitalar por pacientes acometidos pela Covid-19, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), Prefeitura de Mossoró, Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e a Infância de Mossoró (Apamim) e o Ministério Público do Estado concordaram em reduzir o número de leitos clínicos e UTIs disponíveis no Hospital São Luiz, na região Oeste.
De acordo com a assessoria, todos concordaram em começar a desmobilizar o HSL. O processo iniciou nesta quinta (1º) para ser concluído em dezembro
“Começamos no dia 1 de maio e vamos entregar no final de dezembro. Ate agora já atendemos mais de 700 pacientes”, informou.
Durante a pandemia a taxa de ocupação de leitos críticos da unidade chegou a 100%, atualmente é inferior a 50%, assim a redução prevista de leitos seguirá uma margem de segurança para manter disponíveis leitos para essa linha de cuidado.
A unidade hospitalar disponibiliza de 65 leitos (40 UTIs e 25 clínicos) destinados ao atendimento de infectados pelo novo coronavírus. Com a mudança, o São Luiz passará a atender com 30 UTIs e 20 leitos clínicos, diminuindo de 65 para 50 o número total de leitos covid da instalação.
Para isso será feito um aditivo de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) existente, com previsão de publicação para outubro, informado sobre a redução gradativa de leitos de acordo com análises no cenário epidemiológico da região.
Durante a reunião entre os gestores e representantes do Ministério Público, foi colocado em pauta o fato dos leitos estarem ociosos e, mesmo com a renovação do TCA garantindo a manutenção das instalações até dezembro, os leitos sem uso consumiriam muito recurso, dado que o custo para manter estas unidades é elevado.
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