Edinaldo Moreno/Da Redação
A cidade de Mossoró registrou na Semana Epidemiológica 41 a menor taxa de transmissibilidade desde o início da pandemia do novo coronavírus. A informação consta no monitoramento do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN).
De acordo o mais recente balanço, a R(t), índice que mede a transmissão do vírus, ficou em 0,67 entre os dias 04 e 10 de outubro, período que compreende a SE 41. A taxa de transmissibilidade abaixo de 1 coloca a Capital do Oeste na zona segura. A menor taxa havia sido registrada na Semana Epidemiológica 28, entre os dias 05 e 11 de julho. Naquela semana, a transmissibilidade no município era de 0,82.
Ainda segundo o estudo, o valor estimado da R(t) na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte caiu pela quarta semana seguida. A Semana Epidemiológica 37 apresentou taxa de 1,03. Esta semana compreendeu o período de 06 a 12 de setembro. Na semana seguinte (SE 38) o índice reduziu para 0,98. NA SE 39 caiu para 0,93. Já a Semana Epidemiológica 40 teve R(t) de 0,89.
Já a maior taxa de transmissibilidade registrada na cidade aconteceu logo na primeira semana epidemiológica que passou a verificar o índice. A Semana Epidemiológica 10, entre os dias 1º e 07 de março, registrou R(t) de 10,63.
A Taxa de Transmissibilidade, ou Taxa Rt para ser mais simples, é um dos indicadores utilizados para medir a evolução de uma doença endêmica. De forma simples, essa taxa indica quantas pessoas podem ser infectadas a partir de uma pessoa já doente. Para exemplificar suponha o Rt = 2, isso significa dizer que, estatisticamente falando, uma pessoa doente contaminará duas saudáveis. O ideal então é que esta taxa se mantenha o mais próximo possível de zero. A partir do momento que ela se mantém constantemente abaixo do valor 1, significa dizer que a doença está em um estado "controlado".
O LAIS/UFRN considera o Rt um indicador importante, todavia, destaca que o mesmo não pode ser utilizado separadamente, é preciso considerar, portanto, outros indicadores nas avaliações dos contextos epidemiológicos. A Rt de uma região saúde representa a incidência diária da região e não a média das taxas de transmissibilidade de cada município de uma região.
VALOR ESTIMADO (SEMANAS EPIDEMIOLÓGICAS)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 41 – 0,67 (04 A 10 DE OUTUBRO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 40 – 0,89 (27 DE SETEMBRO A 04 DE OUTUBRO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 39 – 0,93 (20 A 26 DE SETEMBRO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 38 – 0,98 (13 A 19 DE SETEMBRO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 37 – 1,03 (06 A 12 DE SETEMBRO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 36 – 0,85 (30 DE AGOSTO A 05 DE SETEMBRO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 35 – 0,92 (23 A 29 DE AGOSTO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 34 – 0,88 (16 A 22 DE AGOSTO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 33 – 0,87 (09 A 15 DE AGOSTO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 32 – 0,85 (02 A 08 DE AGOSTO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 31 – 0,99 (26 DE JULHO A 01 DE AGOSTO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 30 – 0,96 (19 A 25 DE JULHO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 29 – 0,95 (12 A 18 DE JULHO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 28 – 0,82 (05 A 11 DE JULHO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 27 – 1,05 (28 DE JUNHO A 04 DE JULHO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 26 – 1,20 (21 A 27 DE JUNHO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 25 – 0,98 (14 A 20 DE JUNHO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 24 – 0,94 (07 A 13 DE JUNHO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 23 – 0,99 (31 DE MAIO A 06 DE JUNHO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 22 – 1,11 (24 A 30 DE MAIO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 21 – 1,03 (17 A 23 DE MAIO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 20 – 1,03 (10 A 16 DE MAIO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 19 – 1,23 (03 A 09 DE MAIO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 18 – 1,38 (26 DE ABRIL A 02 DE MAIO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 17 – 1,36 (19 A 25 DE ABRIL)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 16 – 1,48 (12 A 18 DE ABRIL)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 15 – 1,15 (05 A 11 DE ABRIL)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 14 – 0,94 (29 DE MARÇO A 04 DE ABRIL)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 13 – 1,05 (22 A 28 DE MARÇO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 12 – 1,20 (15 A 21 DE MARÇO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 11 – 3,25 (08 A 14 DE MARÇO)
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 10 – 10,63 (01 A 07 DE MARÇO)
SEMANAS EPIDEMIOLÓGICA DE 01 A 09 – NÃO HÁ DADOS
FONTE: LAIS/UFRN
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