Edinaldo Moreno/Da Redação
Monitoramento do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN) nesta quinta-feira, 17, apontava que todas as oito regiões do Rio Grande do Norte estavam na zona segura.
Isso representava que as oito regiões de saúde no território potiguar estavam com a taxa de transmissibilidade para o novo coronavírus abaixo de 1,00. Todas tinham Rt abaixo de 0,90. Os dados são referentes a Semana Epidemiológica 49.
O menor índice era registrado na 1ª Região de Saúde. Essa região polarizada por São José de Mipibu tinha taxa de 0,72. Já a maior foi verificada na 4ª Região de Saúde, polarizada por Caicó. Ela tinha 0,84.
A Região Metropolitana de Natal, que compreende a 7ª Região de Saúde, registrou transmissibilidade de 0,81. Já a 2ª Região de Saúde, que tem Mossoró com principal município, registrava naquela semana entre os dias 29 de novembro e 05 de dezembro Rt de 0,79.
A 3ª Região de Saúde, polarizada por João Câmara, estava com 0,72, a 5ª Região de Saúde, comandada por Santa Cruz, tinha 0,79, a 6ª Região de Saúde, polarizada por Pau dos Ferros, registrava 0,73 e, por fim, a 8ª Região de Saúde, como principal cidade, Assu, encerrou aquela semana epidemiológica com taxa de 0,78.
Ainda de acordo com o monitoramento, o Rio Grande do Norte registrava nesta quinta-feira, 17, o total de 103 municípios na zona segura. Outros 45 estavam na situação de risco, 17 na de perigo e somente 02 na zona neutra. A Rt mais recente do RN estava em 0,49. O índice é pouco maior do que uma semana antes, que registrou 0,39.
Segundo o LAIS/UFRN, o intervalo de confiança do levantamento é de 97,5% para retratar a realidade. A margem de erro é de 2,5%.
MOSSORÓ
O município encerrou a Semana Epidemiológica 49 com valor estimado da taxa de transmissibilidade de 0,80. A última vez que a cidade passou de 1,00 foi na Semana Epidemiológica 46, quando registrou 1,03.
TAXA DE TRANSMISSILIBILDADE
A Taxa de Transmissibilidade, ou Taxa Rt para ser mais simples, é um dos indicadores utilizados para medir a evolução de uma doença endêmica. De forma simples, essa taxa indica quantas pessoas podem ser infectadas a partir de uma pessoa já doente. Para exemplificar suponha o Rt = 2, isso significa dizer que, estatisticamente falando, uma pessoa doente contaminará duas saudáveis. O ideal então é que esta taxa se mantenha o mais próximo possível de zero. A partir do momento que ela se mantém constantemente abaixo do valor 1, significa dizer que a doença está em um estado "controlado".
O Laboratório de Inovação tecnológica em Saúde (LAIS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) considera o Rt um indicador importante, todavia, destaca que o mesmo não pode ser utilizado separadamente, é preciso considerar, portanto, outros indicadores nas avaliações dos contextos epidemiológicos.
A Rt de uma região saúde representa a incidência diária da região e não a média das taxas de transmissibilidade de cada município de uma região.
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