Mais de 800 trabalhadores ameaçam paralisar as atividades a partir da próxima semana, caso a Prefeitura não apresenta um calendário de pagamento. Prefeitura ainda não sinalizou para uma solução, segundo os sindicatos que representam as categorias
A nova gestão municipal de Mossoró está prestes de enfrentar a primeira greve no serviço público. Mais de 800 servidores terceirizados ameaçam paralisar as atividades em razão de salários atrasados.
Eles reclamam que ainda não receberam os salários de dezembro de 2020 e janeiro de 2021. Se o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) não apresentar uma solução, ou seja, garantir o pagamento dos atrasados, eles cruzarão os braços.
Uma reunião realizada nesta terça-feira (2) encaminhou o movimento. Participaram representantes do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Higienização e Limpeza do Rio Grande do Norte (Sindlimp/RN), Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e Similares no Estado do Rio Grande do Norte (Sindhoteleiros) e Sindicato dos Trabalhadores da Saúde em Hospitais, Clínicas e Laboatórios Privados de Mossoró (SINTRAPAM).
“Estamos entregando ofícios a todas as secretarias que existem contratos. Provocaremos o Ministério Público do Trabalho para mediar um acordo e se não houver solução apelaremos para a greve”, afirmou Aldeíza Sousa, coordenadora regional do Sindlimp, em entrevista repercutida no blog do jornalista Bruno Barreto.
Falta a autoridade pública e dirigentes de empresas para assumir a questão e resolver o problema. “Há um empurra empurra entre empresa e Prefeitura de Mossoró. As empresas dizem que estão com quatro faturas abertas e o Município fala que o orçamento de 2021 não foi aberto”, reclamou a sindicalista.
Os jardineiros devem ser os primeiros a parar. A categoria está decidida a iniciar greve na próxima semana, caso a Prefeitura de Mossoró não apresente uma solução.
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