Em entrevista ao Cafezinho com César Santos, a reitora Ludimilla Oliveira afirma que a Ufersa está com a estrutura pronta para receber vacinas Pfizer. A reitora também responde a outras temas como a possibilidade do curso de Medicina em Caraúbas
Por Maricelio Almeida - Reppórter do JORNAL DE FATO
A reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), professora Ludimilla Oliveira, é a entrevistada da semana da seção “Cafezinho com César Santos”. Entre outros pontos, a gestora aborda a polêmica envolvendo o armazenamento de vacinas da Pfizer pela Ufersa, reforçando que até o momento a universidade não recebeu qualquer retorno da Prefeitura sobre o tema. “Estamos, inclusive, aguardando até hoje esse retorno, oficialmente nós não recebemos nada ainda. O que a gente precisa saber, o que a instituição precisa saber para se tornar posto de vacinação e cooperar diretamente com todo o processo”, relatou.
Ludimilla também comenta decisão judicial que reafirma a legalidade de sua nomeação no cargo de reitora, revela que sofreu ameaças de morte, mas que a resposta é o trabalho. “Temos empreendido esforços, dedicação, amor e zelo à Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Essa é a nossa resposta, o amor e a paz, eles vão mudar o cenário da nossa instituição”.
A reitora ainda fala sobre a possibilidade de instalação do curso de Medicina no campus de Caraúbas, o processo de implantação do Parque Tecnológico do Semiárido e destaca que ainda não há previsão de retorno de aulas presenciais na universidade.
Reitora, o que de fato aconteceu no episódio referente à disponibilidade, pela Ufersa, de ultrafreezers para armazenamento de vacinas da Pfizer em Mossoró?
Tudo começou quando nós ficamos sabendo da possibilidade da vacina da Pfizer vir para o Rio Grande do Norte. Então, nós fomos procurados pela vereadora Larissa Rosado, que nos questionou da possibilidade dessa vacina vir para Mossoró, se nós tínhamos condição de receber, em função da necessidade de se ter um armazenamento especializado. Nós prontamente nos prontificamos a armazenar e fizemos, inicialmente, uma consulta na instituição, da disponibilidade dos ultrafreezers. Recebemos um ofício da Secretaria do Gabinete do Governo do Estado, inclusive eu quero fazer aqui uma ressalva importante, que esse ofício chegou com o nome do reitor anterior, mas respondemos prontamente, dizendo da disponibilidade sim da universidade em ter esse armazenamento, constando na nossa instituição ultrafreezers. Bom, colocamos na questão que, em tese, esse armazenamento hoje precisava ser revisto em função do que já se tinha lá guardado, dos experimentos, mas nós não descartamos a possibilidade num primeiro momento, de modo algum, dessas vacinas virem para Mossoró. Respondemos e ficamos aguardando.
O que foi que aconteceu em seguida?
Se encaminhou para a Prefeitura. Porque a gestão, na área da saúde, ela é uma gestão tripartite. Nós temos aí a cooperação do Governo de Estado, Município, e o Governo Federal. Manifestamos à Prefeitura de Mossoró o interesse também e chegamos a falar, inclusive, com o prefeito por telefone. Mas, ficamos aguardando, e aí, onde nós, até hoje, não temos uma resposta. Nós ficamos aguardando quando, onde, como e qual o direcionamento que a instituição precisava ter para poder fazer a sua parte, tendo em vista que nós disponibilizamos a instituição após uma reunião com o ministro da saúde em Brasília, no início do mês, colocando o seguinte: a estrutura da instituição, para ser um posto de vacinação, assim como também havíamos contactado o reitor da UFC, que prontamente se disponibilizou também a cooperar nessa situação. Isso foi um ponto. De repente nós fomos surpreendidos com toda essa situação. O deputado Beto Rosado nos procurou também, haja vista de toda essa demora, e nos perguntou como é que estava a situação da vacinação, então nós colocamos toda a situação.
Esse retorno por parte da Prefeitura então não aconteceu até agora...
Exatamente. Estamos, inclusive, aguardando até hoje esse retorno, oficialmente nós não recebemos nada ainda. O que a gente precisa saber, o que a instituição precisa saber para se tornar posto de vacinação e cooperar diretamente com todo o processo é quando, onde, como, enfim, são diretrizes que têm que vir da Prefeitura, assim como também uma liberação do próprio Estado. Eu quero aproveitar e dizer que a universidade está à disposição, permanece à disposição para cooperar com todo e qualquer trabalho quanto ao enfrentamento da pandemia. Criamos recentemente uma assessoria Covid-19, uma assessoria dentro do gabinete para se trabalhar as demandas sociais, temos visitado os municípios, em especial aqueles em que a universidade tem campus fora da sede e assim como temos a nossa comissão para acompanhar a implantação do protocolo de biossegurança. Então, o que aconteceu foi isso, até o momento nós ainda não temos, realmente, essa certeza de que vamos ser posto de vacinação, não só em Mossoró, mas Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros, nós estamos à disposição para transformar os campi da nossa universidade em postos de vacinação. Nós temos um compromisso, sim, com a sociedade e temos responsabilidade no momento de enfrentamento tão difícil na vida das pessoas.
Esta semana, a Justiça Federal proferiu decisão reconhecendo a nomeação e posse da senhora no cargo de reitora da Uern. Como a senhora recebeu essa decisão?
Nós não tínhamos nenhuma dúvida no que diz respeito à questão da legalidade de todo o processo, no que diz respeito a minha nomeação e posse como primeira reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). O enfrentamento e as circunstâncias que foram criadas, que foram colocadas, inclusive, um circuito de animosidades que resultou para a minha pessoa, de maneira particular, trazendo sérios problemas, até mesmo ameaças, fomos ameaçados de morte, tivemos que nos resguardar, tivemos que trabalhar com cautela, temos que ter cautela até hoje ao entrar em alguns locais, porque por algumas vezes, realmente, chegamos a ser seguidos, fotografados em supermercados, enfim, uma série de que questões que tiveram que mudar um pouco a minha rotina, mas no que diz respeito à decisão, a sentença como um todo, nós temos muito que agradecer a Deus, porque a Justiça opera com clarividência, com certezas, e uma coisa que tem que ficar clara para toda a sociedade é que mais uma vez, eu gostaria de ressaltar esse ponto, a universidade ela não faz eleição, a universidade ela não elege uma pessoa como se elege um vereador, como se elege um prefeito, como se elege um deputado.
Forma-se uma lista tríplice...
Isso. A universidade no país hoje, no caso das universidades federais, ela forma uma lista tríplice. Então, essa é lista é colocada para o presidente da República e o presidente pode escolher dentro daquela lista qualquer uma daquelas pessoas que ali constem. Houve toda uma confusão em torno dessa situação. Consulta não é eleição, mas o que precisa ficar claro é que uma coisa é uma fila, outra coisa é uma lista, isso são coisas absolutamente distintas e qualquer pessoa que se dispõe a participar de um edital para uma consulta, é preciso ir com bastante clareza, com bastante certeza de que a garantia de ser escolhido, estando em primeiro, estando em terceiro lugar, por exemplo, como foi o meu caso, pode acontecer. Nós respeitamos a necessidade que as pessoas tiveram de fazer o apelo, de querer colocar que a nomeação estava errada, mas em momento algum se pode negar a legalidade da situação. E também não se pode, nesse momento, colocar para as pessoas que a legalidade ela fere um princípio político, de modo algum. Não se trata de política, se trata sim de um âmbito legal. E quem não concorda, devia não participar. Mas, enfim, graças a Deus, as coisas ficaram claras.
E como a senhora encontrou a universidade, após tomar posse como reitora?
Nossa gestão chegou com um diferencial muito grande. Chegamos, encontramos uma universidade fechada, encontramos uma universidade com uma pandemia para enfrentar, encontramos uma universidade com o dia marcado para começar as aulas, mas sem metodologia para começar, sem resolução pronta, encontramos uma universidade em que pelo que nós sentimos no primeiro momento, o sentimento que nós tínhamos é que ela não seria aberta tão cedo. Aos poucos, nós fomos organizando. Primeira coisa que nós tivemos que fazer foi tratar a situação sanitária como um todo, organizar o protocolo, porque quando nós chegamos à instituição não existia nenhum protocolo de biossegurança, existia uma comissão, mas que não tinha deixado um protocolo pronto; fizemos isso, fomos contratando as pessoas, porque o quantitativo de terceirizados estava insuficiente para manter o patrimônio, então fizemos contratações em todos os setores no âmbito dos terceirizados, contratamos motoristas, abrimos a fazenda experimental, fomos organizando o funcionamento gradativo de todas as atividades, assim como também fomos tratando de fazer as contratações que estavam pendentes, demandas de professores efetivos, demandas de professores substitutos, demandas de novos técnicos administrativos. A comunidade acadêmica, dentro de nove meses, está com o concurso para novos códigos de vagas abertos aí para docentes, temos trabalhado avidamente numa reitoria itinerante, escolhemos trabalhar sim, porque nós somos a universidade do semiárido, nós somos uma universidade rural e ainda temos que tratar questões relacionadas ao semiárido.
Ainda há resistência dentro da comunidade acadêmica quanto ao trabalho que a senhora vem desenvolvendo?
Do que concerne ao enfrentamento, as disposições, os distintivos, na verdade os distintivos que são utilizados em relação a minha pessoa, nós só temos uma resposta a dar: trabalho. Nós não podemos contrariar convicções, não me compete isso, o que eu preciso e o meu compromisso é com a comunidade acadêmica, com a sociedade como um todo. Nos últimos meses nós conseguimos realmente fazer o nosso trabalho, temos tratado de fazer a diferença, agora se há o distintivo político que contraria, inclusive, o princípio da pluralidade e da relativa autonomia que se discute da própria dimensão democrática, nós só temos que aguardar que a gente continue cada vez mais trabalhando, que a gente realmente fazer coisas e tratar as situações, as pessoas da melhor forma possível, e o tempo ele não apaga, o tempo apenas adormece as coisas, isso nós temos clareza. Aos poucos, a sociedade vai vendo, a comunidade acadêmica vai avaliando. Nós encontramos o hospital veterinário fechado, hoje nós já vamos ampliar a abertura do hospital para funcionar 12 horas por dia e se Deus quiser uma das nossas metas é trabalhar o hospital veterinário aberto 24 horas por dia. Estamos à disposição para trabalhar, para trabalhar, para dar respostas, porque o diálogo também ele tem que ser feito com respostas. Temos empreendido esforços, dedicação, amor e zelo à Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Essa é a nossa resposta, o amor e a paz, eles vão mudar o cenário da nossa instituição.
E qual o balanço que a senhora faz da gestão até aqui? O que avançou, o que pode avançar?
A gestão avançou muito, avançou com demandas de contratações de efetivos, de provimentos que já se estava dando por não acontecer mais. Isso é significativo. A conquista recente de 20 novos códigos de vagas foi a prova disso, a possibilidade de termos ainda esse ano a criação dum curso de direito em Pau dos Ferros é um diferencial, a abertura do hospital veterinário 12 horas é um diferencial. A possibilidade de ter o mesmo hospital ampliado, 24 horas dentro de pouco tempo, é outro diferencial. O diferencial que nós tratamos em ver in loco as situações. Fazer uma reitoria itinerante tem trazido todo um diferencial para a gestão da universidade. Temos nos preocupado com a sanitização dos ambientes, temos nos preocupado com a segurança das pessoas, com a saúde das pessoas. E também temos visto que todo o processo de trabalho, ele vem dia após dia, trazendo novas expectativas de crescimento pra nossa instituição. Hoje, a Ufersa conta dentro de poucos meses, se Deus quiser, com a implantação e implementação de um parque tecnológico. Isso é uma realidade.
Que outras ações a senhora destacaria?
Temos nos preocupado com a excelência acadêmica, temos visitado os campus fora da sede, temos tratado de ver em todos os problemas e temos nos preocupado com a condição econômica dos nossos estudantes, com a vulnerabilidade social e econômica. Estamos felizes com o edital que recentemente foi lançado, até porque nós defendemos que um estudante oriundo de uma família que já está contemplada por um cadastro único do Governo Federal, ele já está dentro de um crivo e de um critério de necessidade de atendimento em especial. Nós temos defendido isso, nós acreditamos nisso e acreditamos que essa inclusão diferenciada vai trazer também uma permanência ainda maior para o nosso estudante. Temos visto que a instituição ela aos poucos ganha uma nova cara, aos poucos nós vamos moldando a gestão como tem que ser. Afinal de contas, nós encontramos muitos problemas, encontramos muitos desafios e fomos desafiados a dar todas as respostas de uma única vez como se problemas que se alastravam há tantos anos nós tivéssemos o cumprimento e a responsabilidade de responder imediatamente. Queremos dizer que as nossas idas a Brasília, a abertura direta, o tratamento direto da reitora com parlamentares, com ministros, enfim, têm trazido todo um diferencial e nós também conseguimos fazer da universidade hoje já uma referência na área da transparência ativa.
A senhora visitou o campus de Caraúbas e anunciou a possibilidade do local receber também o curso de Medicina. Como está esse processo?
Nós recebemos do prefeito Juninho Alves uma solicitação que veio da sociedade caraubense, um pedido para que a gente pudesse enviar ao MEC a solicitação de abertura de um curso de medicina em Caraúbas. O pedido foi bem-vindo e será bem-vindo por todas as prefeituras que nos procurarem. O que a gente precisa deixar claro também é que nós não vamos trabalhar de modo algum prejudicando ou preterindo outros cursos. Hoje nós temos um curso de medicina em Mossoró, que realmente necessita de uma consolidação, um curso que ainda não formou a primeira turma, um curso que nós encontramos com fragilidades e vulnerabilidades, inclusive em campos de estágio, no que diz respeito à regulamentação de convênios, mas temos trabalhado para resolver essas questões. Voltando a Caraúbas, é uma luta que a sociedade caraubense quer contar com nosso apoio e vai contar sim com nosso apoio.
E quais os próximos passos a partir desse pedido que foi feito?
É importante frisar que a possibilidade de abertura de um curso de medicina em Caraúbas, de modo algum vai impactar um curso em Mossoró, uma coisa é o campus de Caraúbas, outra coisa é o campus central em Mossoró. Pau dos Ferros também já solicitou, e nós estamos à disposição, afinal de contas, nós estamos numa região que realmente necessita, nós precisamos de estruturas de saúde consolidadas. É uma expectativa, é uma esperança para um povo. Nós queremos dar parabéns à sociedade caraubense e agradecermos, sim, a confiança da possibilidade de estarmos juntos aí nesta luta que se Deus quiser a gente vai começar a empreender. Temos aí uma audiência marcada em Brasília e vamos dar os passos, os passos necessários. O que vai acontecer daqui para frente são passos que vão ser dados para a possibilidade de criação desse curso, que se Deus quiser ele vai acontecer.
A senhora mencionou anteriormente o projeto do Parque Tecnológico do Semiárido, cujo convênio foi assinado pelo ministro Marcos Pontes na visita que fez a Mossoró no dia 4 de dezembro de 2020. Quais as novidades em relação a esse projeto?
Vamos começar a tramitar. Apresentamos ano passado, ainda na gestão da prefeita Rosalba Ciarlini, o protocolo de intenção de isenção fiscal; estamos com esse pedido, porque na época ele não tramitou na câmara e nós já estamos, inclusive, marcando para conversar com as secretarias da Prefeitura de Mossoró. No que concerne internamente à instituição, estamos nos preparando para abrir a licitação para a conclusão das obras de onde vai funcionar o Parque Tecnológico, que fica num prédio que recebemos numa sessão do Ministério Público do Trabalho. Recentemente, estivemos em Campina Grande, já pela segunda vez, vamos fazer um acordo de cooperação técnica com a Universidade Federal de Campina Grande, para que a partir daí, a gente possa trabalhar à luz do modelo, da base tecnológica de Campina Grande, porque nós estamos num semiárido, nós estamos numa região em que para fomentar a inovação, para se captar recursos e também para cooperar direto com a tecnologia de solução para o semiárido, necessita de um acompanhamento, necessita de uma determinada experiência.
A senhora pontuou também a abertura de concursos públicos, contratação de servidores. Há expectativa de novos editais serem publicados? Qual o déficit hoje de docentes e técnicos?
Temos um 2021 de esperança, um ano de oportunidades, com novos códigos de vagas, concursos públicos sendo abertos tanto para técnicos administrativos como também de docentes em todas as áreas e campi da instituição. No que concerne ao número exato e ao levantamento, esse número a gente pode considerar como latente, a gente prefere não colocar, porque hoje nós temos na instituição vários cursos que necessitam realmente de mais códigos de vagas, porque a dedicação exclusiva de um docente para se trabalhar na excelência acadêmica com ensino, pesquisa, extensão, vai necessitar dele uma quantidade ponderada e aí quando eu coloco essa questão ponderada, é pra também dizer o seguinte, que muita carga horária em sala de aula vai impedir que esse docente venha desenvolver pesquisas, venha fazer um trabalho de extensão, venha se envolver com trabalhos no âmbito da responsabilidade social e também, inclusive, na própria qualidade do ensino, da excelência acadêmica. Nós temos feito esse levantamento. Com esses 20 novos códigos, nós amenizamos, distribuímos para todos os centros acadêmicos, mas ainda necessitamos de mais códigos de vagas. O que teremos. Se Deus quiser, teremos.
E quanto aos técnicos?
A universidade ela cresceu em número de cursos, em quantitativo de docentes, mas a quantidade de servidores técnicos administrativos realmente é insuficiente para a demanda que nós temos que atender de um modo geral na instituição. Temos trabalhado para buscar um ponto de equilíbrio. Esse é o nosso desafio. Por exemplo: a pesquisa e a pós-graduação, qualquer aprovação de novos cursos, no que diz respeito tanto à graduação como a pós-graduação, requer também códigos de vagas para servidores técnicos administrativos. Então, tem sido nessa frente que a gente tem tentado equacionar e estamos pensando no conjunto como um todo. Essa demanda de equilibrar docentes e servidores técnicos administrativos ela vai acontecer como desafio dentro desses nossos quatro anos de gestão.
Para finalizar, há previsão de retorno das atividades e aulas presenciais na instituição?
A previsão de retorno presencial não é tão simples, porque nós temos desafios que vão ser vistos, no nosso caso principalmente, na questão estrutural. A universidade em toda a sua estrutura como um todo, não são todos os espaços, mas de um modo geral, ela não está preparada para conviver com uma pandemia, porque nós temos salas consideradas pequenas, para a quantidade de estudantes. Nós temos laboratórios que também são pequenos para quantidade de estudantes que hoje se requer com uma determinada segurança diante da pandemia. Estamos nos preparando, para rever diante de um tempo, a questão metodológica, porque existem áreas do conhecimento que, realmente, precisam retornar e aí a gente vai ter que ter uma modalidade híbrida, até pela questão prática, pela própria natureza do curso, mas existem cursos que nós não temos como retornar nem tão cedo. Então, nós não temos previsão de aulas presenciais na instituição de maneira plena, em virtude de todas essas situações. Estamos nos preparando para dar conta de mais esse desafio, que é organizar estruturalmente a instituição para a convivência segura desse período, em que mesmo com as pessoas sendo vacinadas, a pandemia permanece. Não temos previsão de aulas plenas no campo presencial, na Ufersa.
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