Servidores paralisam serviços no Detran/RN
Por Amina Costa / Repórter do JORNAL DE FATO
Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito do RN (DETRAN/RN) iniciam nesta quinta-feira, 02, uma paralisação das atividades, por tempo indeterminado. A decisão pela paralisação dos serviços ocorreu durante assembleia da categoria, realizada no dia 27 de agosto, em Natal. A assembleia contou com a presença de representantes de todas as regiões do estado.
A greve dos servidores do Detran ocorre devido ao descumprimento das reivindicações que foram acordadas com o órgão, ainda no ano de 2019, quando a categoria realizou a última greve. As reivindicações incluem a atualização do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da categoria, cobrada há quase um ano, e a realização de concurso público.
Também fazem parte das reivindicações da categoria o pagamento de processos pendentes. Os servidores alegam que vários trabalhadores ainda não receberam o pagamento de processos de insalubridade acumulados há mais de ano.
Apesar de ter sido aprovada na semana passada, a greve só será iniciada nesta quinta-feira devido à Lei de Greve, que determina a deliberação do movimento grevista apenas 72 horas após a deflagração e comunicação oficial ao órgão. Com a greve dos servidores do Detran, alguns serviços em Mossoró podem ser comprometidos, especialmente o setor de vistoria, onde seis dos oito funcionários do setor aderiram à greve.
Os demais serviços devem continuar, mas com déficit de funcionários, pois apenas os servidores comissionados e contratados continuarão com o atendimento ao público.
Neste primeiro dia de greve, os servidores do Detran se reúnem em um ato público em frente à Governadoria. A indicação é que os servidores de Mossoró não puderem ir para Natal, se concentrarão na sede da 1ª Ciretran e depois irão para a sede do sindicato, para discutir as ações de greve.
Alexandre Guedes, servidor da Autarquia e diretor de comunicação do SINAI-RN, explica que o movimento grevista tem duas principais reivindicações. São elas a atualização do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da categoria, cobrada há quase um ano, e a realização de concurso público, conforme acordado na greve de 2019, mas que até o momento não avançou concretamente.
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